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404 anos de morte de William Shakespeare

Hoje, dia 23 de abril de 2020, comemoramos 403 anos de morte, além do nascimento, de um dos maiores dramaturgos da história da humanidade, o inglês William Shakespeare.

Dotado de uma genialidade imensa,Shakespeare é atemporal em suas obras (que continuam sendo adaptadas para teatro e Tv até hoje). Nasceu em 23 de abril de 1564, em Stratford-Avon na Inglaterra, onde despert, ainda jovem, o interesse pela escrita. Com apenas 18 anos casa-se com Anne Hathaway, com quem tem 3 filhos.

O maior sonetista da história, ainda em 1590, quando escrevia sua primeira peça “Comédia dos Erros”, já possuía cerca de 150 sonetos (gênero literário ao qual mais se dedicou, mas foram as peças que lhe trouxeram a fama de grande escritor).

Em 1594, já na Cia de Teatro de Lord Chamberlain, escreveu tragédias, dramas históricos e comédias que são lembrados até os dias atuais. William encontrou no teatro, em sua época, um período fértil, pois o teatro inglês estava sob o período da rainha Elisabeth I, por isso na época ficou conhecido como teatro elisabetano, tendo uma grande importância.

Os textos Shakespeare são atemporais e de grande sucesso, mesmo 400 anos depois de sua morte, pois tratam de temas próprios dos seres humanos, como: amor, relacionamentos afetivos, sentimentos, questões sociais, temas políticos e outros assuntos, relacionados a condição humana, são constantes nas obras deste escritor.

Retorna, no final da vida, a sua cidade natal, onde escreve sua última peça “Tempestade” e em 23 de abril de 1616, falece (causa não identificada).

Principais obras:

– Comédias: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de verão, A Comédia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Conto do Inverno, Cimbelino, Megera Domada e A Tempestade.

– Tragédias: Tito Andrônico, Romeu e Julieta, Julio César, Macbeth, Antônio e Cleópatra, Coriolano, Timon de Atenas, O Rei Lear, Otelo e Hamlet.

– Dramas Históricos: Henrique IV, Ricardo III, Henrique V e Henrique VIII.

Soneto 18

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

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Redação

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