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Fala Juventude, crônica de Lívia Rodrigues

 

Rio de janeiro glamourizado

Essa cidade maravilhosa está prestes a te encantar com suas belezas mais evidentes e também as inevidentes. Entenda que glamourizar apenas um ponto de vista que podemos ter em relação a alguma uma coisa não é o erro. Errado é se deixar levar pelas “não belezas” que o Rio pode ter, como em qualquer outro lugar. Como não enxergar beleza a cada rua mágica com pessoas mágicas que trazem simpatia e bom humor a cada segundo?

Vamos esquecer um ou outro indivíduo que traga consigo insatisfações pessoais e falta de uma visão mais ampla da vida. Assim como é possível glamourizar, é possível ter uma visão negativa e mais simples, mas aqui estamos falando de magia, encantamento, devaneio, deslumbre. Qualidade de vida é saber que o mar está perto de você e que o Sol vai raiar pela manhã, água de coco está disponível para você e ruas cobertas de pedras portuguesas estão lá para receber seus passos, bicicletas laranjinhas super famosas como as de algumas cidades pelo mundo. História por todo lado nos museus acessíveis e nome de ruas que carregam significados não tão glamourizados. Imagina a Ladeira da Misericórdia: denominada somente para alimentar o pensamento de que forças maiores que nós têm misericórdia dessa cidade. Glamourizações à parte, saber o real significado da história faz com que haja consciência traz liberdade de conseguir ver lados bons e ruins da cidade.

Olhe ao redor, mas não olhe tanto. Se quiser continuar o encantamento é preciso estar um pouco alienado. Mas cuidado, se você tem todos os seus pontos de vista com glamour, saiba que pode ser perigoso e irresponsável.

Sobre a autora: Meu nome é Lívia e eu sou estudante do ensino médio da escola Estadual Santos Dias. Nasci no dia 16/08/2006, em Santa Tereza, Rio de Janeiro. Sou uma entusiasta da escrita, principalmente quando parte de uma experiência e reflexões que tive durante a semana. Acredito que tenho facilidade para escrita, que desperta curiosidade e o uso do seu tempo para pensar.

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Erick Bernardes

A mesmice e a previsibilidade cotidiana estão na contramão do prazer de viver. Acredito que a rotina do homem moderno é a causadora do tédio. Por isso, sugiro que façamos algo novo sempre que pudermos: é bom surpreendermos alguém ou até presentearmos a nós mesmos com a atitude inesperada da leitura descompromissada. Importa (ao meu ver) sentirmos o gosto de “ser”; pormos uma pitadinha de sabor literário no tempero da nossa existência. Que tal uma poesia, um conto ou um romance? É esse o meu propósito, o saber por meio do sabor de que a literatura é capaz proporcionar. Como professor, escritor e palestrante tenho me dedicado a divulgar a cultura e a arte. Sou Mestre em Letras pela Faculdade de Formação de Professores da UERJ e componho para a Revista Entre Poetas e Poesias — e cujo objetivo é disseminar a arte pelo Brasil. Escrevo para o Jornal Daki: a notícia que interessa, sob a proposta de resgatar a memória da cidade sob a forma de crônicas literárias recheadas de aspectos poéticos. Além disso, tenho me dedicado com afinco a palestrar nas escolas e eventos culturais sobre o meu livro Panapaná: contos sombrios e o livro Cambada: crônicas de papa-goiabas, cujos textos buscam recontar o passado recente de forma quase fabular, valendo-me da ótica do entretenimento ficcional. Mergulhe no universo da leitura, leia as muitas histórias curiosas e divertidas escritas especialmente para você. Para quem queira entrar em contato comigo: ergalharti@hotmail.com e site: https://escritorerick.weebly.com/ ou meu celular\whatsapp: 98571-9114.

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3 Comentários

  1. Olá, Lívia!

    É muito diferente ler um texto depois que ele é publicado. As palavras escritas são as mesmas evidentemente, mas, na plaforma, ganham outra dimensão. Será apenas o status de texto publicado que pesa? Não! Felizmente não! É a qualidade do texto! A cada vez que lemos, temos uma percepção!
    Continue! Você vai longe!

  2. “Toda pureza morreu quando foi que você cresceu?”
    Olá Lívia!!
    Seu texto nos leva a uma reflexão profunda. Do olhar inocente ao olhar egoísta… Parabéns!!! Continue escrevendo. Você já foi longe… Mas coisas maiores estão por vim.

  3. Olá Lívia!!
    “Não Belezas” , “Não Encantamentos “…., me lembra as ervas daninhas. Seu texto convida as pessoas a ver as coisas invisíveis cheias de…coisas… ( histórias, marcas do tempo, )…como as pedras portuguesas pisadas, os becos, a parede descascada, as árvores. Citei as ervas daninhas que não são previstas no jardins organizados geometricamente.
    Excelente seu olhar literário. Parabéns.
    Abraço
    ps: vc é aluna do Santos Dias na Covanca?

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