“O Silêncio dos Dias” de José Louro
No “Silêncio dos Dias” o seu autor, dirige-se ao leitor tal como é, ou seja, um homem de palavras simples, sem rebuscar, de ideias claras e que escreve como fala e como tal pontua os seus poemas. Esta obra é a caixa de ressonância das suas opções, dos seus sentimentos e das suas convicções. A poesia de José Louro é um acto de cidadania onde o poema é alerta, denúncia, grito, abalo, dor orgânica que, apesar de leve, se entranha até ao osso. É evidente uma consciência cívica, em permanência!
O Escritor José Louro esteve no passado dia 03/12 em entrevista com o Jornalista José António Pereira para o programa “Bom Dia Portugal” na RTP1.
Ver no RTP PLAY, a partir dos 34 minutos e 08 segundos:
https://www.rtp.pt/play/p11139/e732304/bom-dia-portugal-fim-de-semana
Nascido na Cova da Piedade, em Almada a 5 de Abril de 1978 e residindo sempre no concelho do Seixal até 2009, eis que se muda para Vila Nova de Gaia, onde reside até aos dias de hoje.
“A minha infância foi passada na Margem Sul, onde vivi. Frequentei a Escola Primária no Alfeite, nas Barrocas (Cova da Piedade), onde nasci na Casa de Saúde da Marinha. Em criança para além de gostar muito de brincar, nomeadamente com as outras crianças, fui desde cedo uma criança muito introspetiva e já preocupado com os outros. Durante a minha infância os livros, a cidadania e a política estiveram sempre muito presentes na
minha vida, por influência dos meus pais.”
Segundo o autor: “Aos 17 anos inscrevi-me numa juventude partidária, onde decidi dar o meu contributo como
cidadão. Aos 18 anos inscrevi-me no partido político dessa mesma juventude, tendo tido uma atividade política bastante activa e intensa até aos meus 31 anos. Durante a minha infância e a minha adolescência primei sempre pelas relações de amizade mais na óptica da qualidade do que na quantidade, procurando sempre ouvir muito os meus amigos, de modo a poder aconselhá-los. Durante a minha infância e adolescência procurei estar em comunhão com a natureza, quer fosse a brincar na rua, a andar de bicicleta ou na praia”.
Inspirações Literárias:
O primeiro livro que li até ao fim, durante umas férias de verão, devia estar no 9o ano, foi o Papillon; Os Maias, de Eça de Queiroz; Siddartha, de Herman Hesse; 1984, de George Orwell; O triunfo dos porcos, de George Orwell; O Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; A noite e a madrugada, de Fernando Namora.
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