Em época de caos no mundo, devido a pandemia de coronavírus, uma iniciativa foi digna de aplausos. No início do mês de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, antes de todo esse cenário de medo ter se instalado no nosso país e no mundo, o psicólogo Moisés Inês, junto a diversos artistas e profissionais da área de saúde, reuniu a população do Bairro de Santa Luzia em São Gonçalo para um encontro com diversas palestras e muita arte.
Palestras sobre a importância da saúde da mulher, a importância de se fazer o preventivo foram alguns dos temas abordados. Na parte artística, tivemos a presença do poeta e cordelista Ezequiel Alcântara e do cantor Emerson Rodrigues.
“Foi um evento muito bom, singelo, com bastante empenho da organização. Fui convidado pelo psicólogo Moisés Inês para declamar poesia nesse evento e dar um ar mais aconchegante, poético e cultural ao ambiente de palestras sobre o Dia Internacional da Mulher, para que o público se aproximasse e se envolvesse com a abordagem mais artística e fugir um pouco do comum, como quando envolve conversas entre profissionais da saúde e comunidade. Começou por volta das 9 horas da manhã, com uma roda de conversa entre o psicólogo e o publico, fazendo uma abordagem tema Mulher, e chamando a discussão ‘o que é ser mulher?’, e trazendo uma fala da psicologia e o cotidiano vivenciado por cada mulher. A pedido dele, após sua palavra, declamei uma música de Elba Ramalho chamada “Mulher”, que trouxe uma reflexão a respeito da personalidade feminina e sua magnitude em ser mulher, que rendeu bons aplausos e alegrias dos ouvintes. Foi gratificante ver a preocupação em trazer a poesia e a música para enaltecer e homenagear as mulheres, e também mesclar esse meio cultural com a orientação a saúde da mulher, a importância em fazer exames preventivos, o cuidado com o câncer de mama e a estética. Foi um evento que reuniu saúde, música e poesia, afim de conscientizar o público e aproximá-lo da realidade vivenciada, onde teve até desabafos e palavras de pessoas que trouxeram mensagens positivas e que fizeram muitos olhos lacrimejarem. Fiquei muito grato pelo convite, pela recepção e o carinho do público, mostrando que sempre há espaço para a poesia e meio cultural de expressar a arte” – relata o cordelista Ezequiel Alcântara.
“Há muito tempo milito nas questões sociais e sempre tive em mim um grande incomodo em provocar, no bom sentido, as pessoas para refletirem as questões sociais, culturais e nossas riquezas. Quando a gente pensa nas pessoas que procuram a unidade de saúde, nós identificamos muito a questão do corpo. Eu sempre tive comigo a importância da arte, da cultura, como forma de trazer uma saúde mental. Todos os meus movimentos, eu tento sempre trazer um pouco da música, da poesia, do teatro, da veia que tem a arte que tem de trazer tanta vitalidade ao público.” – finaliza o psicólogo Moisés Inês.
