Lamento das Flores
Lamento das Flores
O vento sussurrante ressoa
Entre o emaranhado de folhas…
Por que o céu muda tanto assim?
Ora luminoso, ora nublado,
Ele é, por acaso, um reflexo em minh’alma?
O que é toda essa profundeza indescritível que habita?
Ah… Não há como esconder
A certeza do enigmático olhar
Tão perto, tão distante
Tão vivo, tão mórbido
Tão certo, tão indeciso
Um completo paciente
Sucumbindo de ansiedade.
Tudo ressoa em lembranças turvas e claras.
E imagens de flores passam na mente,
Junto das lamentações com elas carregadas
E todas as pétalas que delas foram levadas…
Óh, lamentos ressentidos!
Atitudes que levam a lacrimejar a alma,
Onde me elevei para além do humano,
E sem compreender o próprio em mim.
Evitei demonstrar a “fraqueza” de minhas sensíveis pétalas
E o medo de perdê-las novamente ao cruel vento.
Mas agora outros brotos renasceram do querer
Bem lá no fundo, tentando embelezar os galhos secos
Onde havia o sonho, o desejo de encontrar…
Para transformar…
O coração…
Tão necessitado de …
Enfim aconteceu.
Percebo, o fruto da esperança emergiu
E estão transformando, aos poucos, os lamentos
Numa perspectiva de futuro.
Meu olhar, relembrando de tudo, voltou-se para isso ao ver
Um lamento sussurrante
Em um simples par de flores.
Ezequiel Alcântara Soares
Este meu ex- aluno é um fenômeno!!! Sempre rezo por ele!!! PARABÉNS, Ezequiel Alcântara!!! Deus te abençoe sempre!!!