Conheça a professora e escritora gaúcha, Daniela Castro
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A Revista P&P está apresentando seus novos colunistas. Conheça a professora e escritora gaúcha, Daniela Castro
- Apresente-se
Daniela Castro – Gaúcha, natural de Pelotas – Professora, Pedagoga, Especialista em Educação Infantil e em AEE (Atendimento Educacional Especializado) e Educação Especial; acadêmica do curso de Letras – Redação e Revisão de Textos – CLC/UFPel, apaixonada por literatura e incentivadora da leitura literária. Gosta de escrever poesias e se “arrisca” na escrita de narrativas, sendo em sua maioria, infantis.
- Você é professora de educação infantil. Como isso influencia na sua forma de escrita?
Amo trabalhar com crianças pequenas, seja no ensino infantil ou nas séries iniciais (1º ao 5º ano). Ler histórias para as crianças faz com que haja o despertar da imaginação nelas para outros mundos além de sua realidade e isso me dá a oportunidade de criar, inventar histórias e poesias, principalmente quando preciso desenvolver conteúdos mais complexos, como a matemática por exemplo, que preciso ensinar de forma mais lúdica, e, ao utilizar um conto ou poema acredito que eu possa aproximá-las mais para a aprendizagem da matemática e outras matérias essenciais.
- Você diz se “arriscar” na escrita de narrativas. Quais seriam essas narrativas?
Inseri-me no mundo maravilhoso da literatura através da leitura de poesias. Quando criança, incentivada pela minha mãe, adorava recitar versinhos em festas infantis. Comecei minha escrita pelas poesias, com rima, sem rima, o que vinha à mente queria logo passar para o papel. Ao fazer o curso Normal (Magistério), muitos trabalhos de aula eu apresentava em forma de narrativas infantis, ou seja, criava uma história para falar de determinado conteúdo e isso fez com que eu começasse a “arriscar” nesse tipo de gênero.
Escrever para o público infantil talvez seja um dos maiores desafios. Como encara isso? Como atrair uma criança para o mundo da leitura?
Verdade, é um grande desafio e me considero ousada ao escrever para as crianças. A criança, ao meu ver, é pura imaginação, ela nasce com a arte em sua essência, depois com o tempo, conforme o seu meio, isso vai se modificando, ela vai sendo moldada de acordo com sua realidade. Mas, antes disso, sua imaginação e criatividade está a flor da pele e é necessário desenvolver para que ela possa manter na sua vida. Para tanto, realizo, quando possível, um projeto de leitura nas escolas, ou em algum evento afim, em que eu me caracterizo de Branca de Neve (personagem dos contos clássicos), utilizo-me de uma maleta de livros infantis e vou ler histórias às crianças, sendo essa, uma das formas, de chamar a atenção delas para a leitura literária.
- Quais foram suas maiores influências?
Na leitura, minha mãe foi minha maior influência que até hoje não dorme sem ler um livro. Na escrita foram as obras de diversos escritores brasileiros e gaúchos que li e me influenciaram, ativaram meu eu interior para expor, de certa forma, meus pensamentos e sentimentos, de poder levar adiante todo o conhecimento adquirido e, também, mostrar às outras pessoas que somos capazes de escrever a nossa própria história. Cito Paulo Freire (na área da educação); Mário Quintana, Érico Veríssimo, Eva Furnari, Ana Maria Machado (alguns da literatura infanto-juvenil); Carlos Drummond de Andrade, Gonçalves Dias, Fernando Pessoa, Lobo da Costa, entre outros…
6.Planos para o futuro e contatos.
Pretendo seguir lendo e escrevendo poesias e histórias infantis, incentivando cada vez mais a leitura literária, que é fundamental para a interpretação e uma ótima forma para se expressar diante da vida, dos desafios e obstáculos que a todo o instante são interpostos em nossos caminhos. Como estudante de letras – redação e revisão de textos, futuramente tenho a pretensão de trabalhar como redatora ou revisora, se possível na área literária.
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