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Entrevista: Conheça o cantor, compositor e músico gonçalense Luiz Moraes

Na coluna “Entrevista”, a Revista Entre Poetas & Poesias bateu um papo legal com o cantor, compositor e músico gonçalense Luiz Moraes.

1.Apresente-se

Sou o cantor e compositor, Luiz Moraes. Uma pessoa que ama profundamente o que faz e na busca incessante pela excelência, procurando fazer sempre o seu melhor para que seus objetivos se realizem.

2.Você é compositor e músico/cantor. Como é desenvolver trabalhos diferentes? Qual você mais prefere?

Pra mim, um acaba se inserindo dentro do contexto do outro, colaborando e se auxiliando mutuamente. Por que para eu poder apresentar o meu trabalho autoral da melhor forma possível (e, com isso, melhor defendê-lo num meio tão concorrido) eu necessito imensamente ter o meu lado de intérprete muito bem desenvolvido. Até porque, os artistas que só interpretam, nos dias atuais, perderam uma grande fatia do mercado fonográfico, pois, as principais gravadoras buscam mais, hoje em dia, quem compõe e interpreta muito bem (também) a sua própria criação artística. Eu confesso amar fazer os dois, sem preferência para um ou para o outro. Cantar me dá muitíssimo prazer, mas, por outro lado, compor também me proporciona muita satisfação e realização pessoal, porém, bem diferente da satisfação esfuziante de cantar, mas, não menos intensa. Porque, quando componho uma música, existe (inerente à ela) a convicção de que é um trabalho realizado que fica para a posteridade. É um verdadeiro legado que deixamos pras futuras gerações. Além disso, eu acredito piamente que as canções que componho, junto com os meus parceiros e parceiras musicais, fazem muita diferença positiva na vida das pessoas que escutam o nosso trabalho.

3.Hoje temos diferentes meios de divulgação. Numa comparação com o passado, qual era melhor e mais rentável?

Quando eu era garoto a divulgação era basicamente, TV, Rádios, Revistas e Jornais impressos. Hoje temos diversos outros meios de divulgação, mas, isso não significa maiores facilidades de chegada ao grande público, pq se a demanda aumentou, por outro lado, a oferta de material subiu ainda mais. O que não falta, hoje em dia, é gente (mesmo sem qualidade suficiente pra isso) gravando CDs ou EPs, e inserindo seu trabalho no mercado musical, apenas inflando com ofertas de baixa qualidade e confundindo a cabeça do público, que acaba ficando muito mais arredio, desconfiado (com certa razão) e menos receptível a ouvir novos trabalhos de cantores/compositores ainda não reconhecidos na grande mídia. Isso acarreta numa maior dificuldade para convencer as pessoas a conhecerem o nosso trabalho, pois, elas acabam ficando, de certa forma, ressabiadas e confusas por tanta oferta extremamente ruim no mercado. As mais rentáveis, atualmente, para os artistas, são as divulgações no YouTube e nos Streamings (Spotfy, Deezer, Apple Music, etc..), mas, a TV continua sendo também um meio de divulgação que agrega muito valor à imagem de cada artista, e, consequentemente, aumenta o interesse do grande público para que o mesmo vá aos Shows que os artistas realizam, que até hoje ainda é a melhor fonte de arrecadação que o artista possui. Só que essa chegada na TV precisa ser estrategicamente muito bem pensada, orientada por profissionais que possuam experiência e gabarito para tal. Essa não pode ser uma chegada feita atabalhoadamente, senão, ela pode comprometer o futuro desse artista no mercado musical. O mesmo vale para as grandes Rádios.

4.Qual tipo de estilo para compor você segue? Fale-nos um pouco sobre sua produção.

Eu prefiro não me definir dentro de um único gênero de composição, pois, amo compor desde Pop com suingue, Pop Rock, MPB, e até sambas. Mas, se tivesse obrigatoriamente de fazê-lo, eu diria que me encaixaria na chamada “World Music”. Mas isso não significa que eu não possua o meu próprio conceito artístico. Que, na verdade, é exatamente delineado e definido pelo ecletismo daquilo que eu gosto de compor.

5.Como está o mercado fonográfico brasileiro?! O que o cantor/músico tem de fazer para despertar o interesse das gravadoras?

Na minha opinião, o mercado fonográfico brasileiro está extremamente polarizado para dois ou, no máximo, três tipos diferentes de gêneros musicais (sertanejo universitário, pagode e funk), que monopolizam as principais Rádios, deixando uma fatia quase inexpressiva para os outros gêneros (se considerarmos a quantidade desses outros gêneros e de gravadoras e rádios interessadas em divulgar). Para despertarmos interesse de alguma Gravadora precisamos estar sempre compondo músicas cada vez melhores (dentro do conceito artístico que adotamos pra nós mesmos), e produzindo conteúdo de altíssima  qualidade, tanto nas composições criadas, quanto também na excelência do material áudio visual divulgado nas mídias sociais, que precisa ser, de fato, “escolhido a dedo”. A excelência precisa ser buscada incansavelmente pra tudo, inclusive, na hora de elaborar um bom Show, que mostre a qualidade do artista fora do estúdio também, tanto para a sua performance cantando no palco, quanto também para a sua interação com o público e para a qualidade máxima na produção do seu Show.

6. Planos para o futuro e contatos.

Meu principal plano para um futuro mais próximo é o de conseguir agregar investidores para o meu Projeto Musical com o Midas Music, gravadora de Rick Bonadio e Rodrigo Antonangelo, que manifestou interesse em produzir o meu trabalho (entrando com o maior investimento, através de suas instalações ultra modernas, contatos relevantes nas Rádios e TVs e também no meio artístico, para, com isso, inserir de forma profissional e definitiva a mim, como artista no mercado, com estratégias de marketing muito bem elaboradas por seus super gabaritados profissionais nas mídias sociais, produções de diversos videoclipes e EPs, etc..) e que pretendem fazer tudo isso em parceria com empreendedores que também pensem grande como eles (da Gravadora Midas), e que queiram também investir num artista que eles (investidores) considerem promissor e de grande qualidade, que possua conteúdo mais do que suficiente para poder ser um formador de opinião que possa inserir valores positivos para a sociedade, além de ser um profissional que reúna (em seu trabalho) uma identidade artística muito bem estruturada e sedimentada, com um repertório de composições próprias que agreguem valor à quem se torna ouvinte e admirador desse novo trabalho autoral, valores estes, cujos quais, eu, honestamente, acredite possuir esses requisitos necessários. A Gravadora precisa também contar com apoio de investimento externo, exatamente, por NÃO ser uma multinacional (com todo o suporte que vem agregado a elas) e justamente, por isso, ela está em busca dessas parcerias, tão necessárias e saudáveis para a realização de grandes empreendimentos. A Gravadora me orientou a oferecer aos interessados todo o suporte de informações necessárias para que eles “comprem” a nossa ideia e levem adiante o nosso Projeto, que visa abranger o Brasil inteiro.

Contatos:
+55 21 980578727 (Whatsapp)

E-mail:
luizmoraes2017oficial@gmail.com

Conheça o mais novo trabalho do cantor e compositor Luiz Moraes

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Redação

A Revista "Entre Poetas & Poesias" surgiu para divulgar a arte e a cultura em São Gonçalo e Região. Um projeto criado e coordenado pelo professor Renato Cardoso, que junto a 26 colunistas, irá proporcionar um espaço agradável de pura arte. Contatos WhatsApp: (21) 994736353 Facebook: facebook.com/revistaentrepoetasepoesias Email: revistaentrepoetasepoesias@gmail.com.br

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