Noturna
Noturna
“Teu corpo dengoso, roliço, moreno,
de carne tão rija, tão cheia de vida,
é assim como a flor que tem mel e veneno
por entre as ramagens tentando, escondida!”
J. G. de Araujo Jorge
Noturna… O teu afago a suspirar
Em meu ouvido, só me faz querer
No teu colo e no teu seio morrer
Com enlevo e deleites ao te amar…
Oh! As delícias do teu carinhar
Complementam a falta do meu ser,
Reanimando as forças de viver
E da coragem de feliz sonhar!
Angelus, tu és minha preferida!
Pois faz de mim o teu Servo e Senhor…
Tendo-me em Tuas Asas… ah!… Despida!…
Envolve-me… Que beijo sedutor!…
Arrebatando de vez minha vida,
Querendo mais e mais do teu amor!
Ezequiel Alcântara Soares
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