Desabafos & DiscussõesLuiza Moura

A face simplificada da vida!

Dê-se tempo para ler, ouvir músicas e risos de criança

Dê-se tempo para escrever o que lhe vem em mente

Dê-se tempo para levar água à ressecada esperança

Dê-se tempo para ver nascer por ti a semente plantada

Dê-se tempo para agradecer a tanta gente que te ajudou

Dê-se tempo para brincar e matar essa fome faminta da vida

Dê-se tempo para sonhar de dia o que de noite jamais se sonhou

Dê-se tempo para abraçar a montanha, beijar o mar e apanhar as flores do campo

Dê-se tempo para a alegria, a luz e a cor…

O que é o tempo se não o espaço de viver?

Ah! Quem me dera aproveitar o caminho que ali no percurso da vida pudesse também ser feliz… Toda uma vida baseada em expectativas e quantos momentos destes realmente aproveitamos?

Quem vive no percurso se frustra menos. Não importa o resultado, o caminho é agradável, livre de ansiedade, perto da felicidade! Quem vive no caminho não se arrepende da saudade, se debruça na espera, come a fruta da estrada, curte o verde da paisagem.

Como seria então, viver sem solidão? Curtir cada momento como um presente, resolver cada problema em seu lugar, não sofrer por antecedência, não se irritar por coisas bobas. Perceber então, que como diz Kell Smith, na música “Era uma vez”, “a felicidade real mora no caminho e não no final.”

Dar tempo, é aproveitar a vida, é entender o momento, é reconhecer que já estamos na conquista, e que a espera é para curtir. Dar tempo é entender que para viver é preciso desligar o piloto automático e se debruçar no prazer de dirigir; afinal, se nisso não mergulharmos, a vida passará depressa e, lá no fim, só haverá a saudade de uma vida da qual não pudemos viver. Penso eu que o pior arrependimento está em não fazer e perder a oportunidade de experimentar do prazer de simplesmente arriscar.

(Esse texto é de Mirna Araujo, esposa, mãe, psicanalista clínica, hipnoterapeuta, programadora neurolinguística e amante da vida, da arte, e do amor. Instagram: @mirnapsi)

Participe também dessa coluna! Envie o seu texto (de desabafo ou reflexão) para o email lmsn_91@hotmail.com ou entre em contato pelo instagram @luiza.moura.ef. A sua voz precisa ser ouvida! Juntos temos mais força! Um grande abraço e sintam-se desde já acolhidos!

Luiza Moura.

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Luiza Moura

Luiza Moura de Souza Azevedo é de Feira de Santana. Enfermeira. Psicanalista e Hipnoterapeuta. Perita Judicial. Mestre em Psicologia e Intervenções em Saúde. Doutora Honoris Causa em Educação. PhD em Saúde Mental - Honoris Causa - IIBMRT - UDSLA (USA); Doutora Honoris Causa em Literatura pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos. Possui MBA em gestão de Pessoas e Liderança. Sexóloga; Especialista em Terapia de Casal: Abordagem Psicanalítica. Especialista em Saúde Pública. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Especialista em Perícias Forenses. Especialista em Enfermagem Forense. Compositora e Produtora Fonográfica. Com cursos de Francês e Inglês avançados e Espanhol intermediário. Imortal da Academia de Letras do Brasil/Suíça. Acadêmica do Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires. Membro da Luminescence- Academia Francesa de Artes, letras e Cultura. Membro da Literarte- Associação Internacional de Escritores e Artistas. Publicou os livros: “A pequena Flor-de-Lis, o Beija-flor e o imenso amarElo” e "A Arte de Amar. Instagram: @luiza.moura.ef

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