Giovanna Bayona

Devaneios do 1° de Abril.

Todos mentem, cedo ou mais tarde na sua vida você aprendeu a mentir, sem alguém sequer te ensinar, instinto próprio de cada ser humano, acho que por esse motivo muitos dizem que a mentira é uma forma de proteção, talvez seja, já que a pessoa pra quem mais menti nessa vida tenha sido eu mesma.

As mentiras que mais conto é que estou bem, que é só uma fase, que sou otimista, entre tantas outras sempre na intenção de me fazer acreditar em coisas boas. Sou uma péssima mentirosa, nunca acreditei nelas, eu sempre questiono absolutamente tudo na minha vida, principalmente aquilo que penso e sinto, não seria diferente com as minhas mentiras.

Sempre detestei mentiras, fui criada envolto de tantas, pessoas que eu amava e me importava me enganaram de diversas formas, e digo com propriedade que a dor da verdade doí bem menos e não deixa cicatriz. E mesmo assim peguei esse hábito horrível de mentir pra mim mesma. Apesar dessas mentiras não serem graves, ainda sim são prejudiciais, elas escondem tanto a realidade que acaba criando um imenso vazio, que me engole as vezes, ansiedade e cobrança me visitam e eu preciso parar e buscar as minhas verdades.

Sinto que minhas mentiras são de boa intenção, fragmentos de fé que se perderam em mim, mas não posso continuar mentindo, preciso construir uma nova realidade, uma realidade onde eu não precise acreditar em coisas boas, porque eu vivencio elas, eu sinto elas.

Acho que todo mundo mente pra si, quando fingimos que está tudo bem, às vezes é normal fazer isso, mas não deixe se tornar hábito, limpar a bagunça depois é muito difícil, é uma tarefa que só você pode fazer.

Que estranho no dia da mentira escrever um texto tão sincero assim, mas achei que ia combinar com tema, lembrar das mentiras que passamos pano…

Meu Instagram: @giovanna.bayona

Fontes:

Imagem Destacada e Imagem Interna – Imagem de <a href=”https://pixabay.com/pt/users/alexas_fotos-686414/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=3109706″>Alexa</a> por <a href=”https://pixabay.com/pt//?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=3109706″>Pixabay</a>

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Giovanna Bayona

Giovanna Bayona escreve desde dos 16 anos para se encontrar e entender seus sentimentos, porém só com 22 anos se reconheceu como escritora e começou a divulgar suas crônicas e algumas poesias nas redes sociais, o que abriu portas para alguns projetos literários como a participação no quadro Saideira (2020) e no Sarau das Mulheres (2021) ambos no Canal Literaweb no Youtube. Possui participações em duas antologias da Editora Psiu e também participou da primeira edição da Coletânea Palavra em Ação da Editora Jornal Alecrim (2021). Agora também colunista da Revista Entre Poetas & Poesias pretende continuar expandindo sua escrita para todos que assim com ela são apaixonados por palavras.

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