Minha Amada

Minha Amada

E lá estava eu naquela rua,
Coberto pelo orvalho noturno,
Contemplando as trevas do céu estrelado
Que por acaso
Refletia o imenso vazio
De meu amargurado coração…

Ventava frio e as folhas cantavam
Com os galhos secos, por todos os lados,
Assim regia o vento, fortemente,
Em sussurros agudos, estremecido…
Suspirei, e o peito aqueceu…
Ela me olhou, virando o rosto,
Como quem deixou algo para trás,
Surgindo daqueles negros cachos, lindos e sedosos,
Que a escondiam de mim,
Torturando-me de saudade,
Esperando esse eclipse chegar ao fim…

E o mundo parou para admirá-la,
As folhas calam e o vento se acalma
Só por serem iluminados pelo sorriso dela,
Então meu peito acelera, pois sua meiguice
Tenta preencher um abismo em mim…

E sua beleza cresce, mais e mais,
Até eu ficar perdidamente, cara a cara,
Com você…
Sem saber o que fazer
E nem o que te dizer…

Ah se meus pensamentos falassem
Ela não teria ido embora,
Sem ao menos ouvir o Eu te Amo…
Ai ai, eu sei que você pode voltar
Me encantando outra vez,
Completando meu vazio
E eu, o seu…

Mas acho que não sou o único
Por você apaixonado…
Ouvi dizer que há cantadores, artistas, poetas e Astros
Loucos de amor, querendo você e seu beijo.

Porém eu sou o único que te espera
Do minguante retornar…

Ó minha bela morena,
Doce e gentil, vem me enluarar
Com seu cândido sorriso.
E mesmo você estando Nova
Nos meus sonhos está sempre a brilhar.

Ó divina luz da madrugada
Me ilumina nesta triste rua,
Minha Deusa amada,
Minha serena Lua.

Ezequiel Alcântara Soares

_________________________________________________
Gostou? Então, siga e compartilhe nossas redes sociais.

Instagram: @revistaentrepoetas  /  @ezequiel_alcantara28
Facebook: facebook.com/revistaentrepoetasepoesias  /  facebook.com/ezequiel.alcantara.142