Sou seguidora de um doutor- brasileiro- em Filosofia. Assisti a uma interessante entrevista, bem recente, e ele criticou acerca da perfeição da felicidade nas imagens de pessoas nas redes sociais. Pela primeira vez discordei do grande mestre. Infelizmente não era uma palestra aberta para debates porque eu gostaria de contra -argumentar, apenas sob o meu ponto de vista.
Imagine um álbum de família por exemplo, não é de costume alguém colocar uma página sob o velório ou um enfermo em seu leito de morte. As postagens são momentos alegres dignos de um registro que em dadas circunstâncias, podem ser únicos!
Entendo que o filósofo quis denotar acerca da falsa aparência, da exibição e/ou do narcisismo. Isso é uma outra vertente e cabe de fato, um estudo mais aprofundado. Conheço pessoas que se endividam para ostentar roupas e acessórios de grife. Nesses casos necessitam de um auxílio clínico.
O simples fato de um indivíduo fazer uma postagem sorrindo em um espaço bonito não quer dizer que não tenha problemas pessoais. Ou uma outra pose com uma família numerosa e logo após a bela foto, entre em discussão. Exatamente isso que compreende a vida. Saborear os bons momentos. Uns dos aspectos mais comentados sobre nós brasileiros em comparação aos estrangeiros, é que não perdemos nossa capacidade de sorrir ainda que não saibamos o que seja felicidade perfeita. Sorria e clique o seu momento!
Ivone Rosa
Instagram: @profaivonerosa
ref. imagem:https://pixabay.com/pt/images/search/sorrir/
abril/2024
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Concordo! Vamos celebrar as coisas boas da vida. As ruins se intrometem sem ninguém chamar.
Gostei imenso do texto.