Desabafos & DiscussõesLuiza Moura

Que tipo de pessoa você tem se tornado nessa quarentena?

A pandemia chegou e com ela trouxe desesperança e medo expondo dores e feridas que em alguns casos achávamos que nem existia dentro de nós. O medo nos torna vulneráveis e faz com que nos dispamos das vestes do autoritarismo e da autoconfiança, mostrando de fato quem somos na essência.  A incerteza do amanhã nos embala de sentimentos desconhecidos e talvez nunca experimentados antes. Em alguns, euforia, em outros, desapontamento, ansiedade e em determinados dias, uma pequena ou grande vontade de “desaparecer” para não ter que enfrentar os problemas frente a frente.

A mudança da rotina, que inicialmente parecia um aviso de férias se transformou em algo cansativo e pesado. Fomos forçados a nos adaptar a um novo estilo de vida que nos foi empurrado “goela a baixo”. Nada será como antes. A preocupação e a incerteza estão deixando escorrer a tão sonhada “Saúde mental” ralo a baixo. Por este motivo, existe um número significativo de pessoas que estão doentes psicologicamente e emocionalmente, enfrentando diversos tipos de transtornos. O fato é que a vida de todos tem sido ameaçada igualmente e talvez seja o momento ideal para perceber que intolerância não é o caminho a seguir. A diferença de classe social, gênero, entre outros, não fará com que ninguém saia ileso desta situação.

Será que a igualdade está sendo implantada?

Nesta inesperada mudança de cenário, alguns valores se perderam durante a pandemia, e outros foram resgatados. Talvez o olhar humano e a tão famosa empatia tenha sido aflorada, o valor da família se tornou mais perceptível, o medo de perder o outro fez com que você tivesse iniciativa de demonstrar seus sentimentos e valorização, relacionamentos voltaram a ser cultivados. Será que após todo esse caos você será aquele que valoriza o bem-estar nas relações?

Este momento te tornará mais grato? Permitiremos que a dificuldade nos torne mais difíceis e menos amáveis?

Existe uma frase na qual eu me baseio diariamente que diz o seguinte: Não importa o que a vida fez com você, mas, o que você faz com o que a vida fez com você. (Jean Paul). Independente das circunstâncias vividas neste momento, cada um de nós levará consigo um tipo de aprendizado. Que tipo de pessoa você tem se tornado durante esse período?

(Esse texto é de Camilla Daianne, Coach formada pela Sociedade Latino Americana de Coach. Palestrante, Administradora de Empresas com especialização em MBA negócios e pessoas e psicanalista em formação.)

Participe também dessa coluna! Envie o seu texto (de desabafo ou reflexão) para o email lmsn_91@hotmail.com ou entre em contato pelo instagram @luiza.moura.ef. A sua voz precisa ser ouvida! Juntos temos mais força! Um grande abraço e sintam-se desde já acolhidos!

Luiza Moura.

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Luiza Moura

Luiza Moura de Souza Azevedo é de Feira de Santana. Enfermeira. Psicanalista e Hipnoterapeuta. Perita Judicial. Mestre em Psicologia e Intervenções em Saúde. Doutora Honoris Causa em Educação. PhD em Saúde Mental - Honoris Causa - IIBMRT - UDSLA (USA); Doutora Honoris Causa em Literatura pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos. Possui MBA em gestão de Pessoas e Liderança. Sexóloga; Especialista em Terapia de Casal: Abordagem Psicanalítica. Especialista em Saúde Pública. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Especialista em Perícias Forenses. Especialista em Enfermagem Forense. Compositora e Produtora Fonográfica. Com cursos de Francês e Inglês avançados e Espanhol intermediário. Imortal da Academia de Letras do Brasil/Suíça. Acadêmica do Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires. Membro da Luminescence- Academia Francesa de Artes, letras e Cultura. Membro da Literarte- Associação Internacional de Escritores e Artistas. Publicou os livros: “A pequena Flor-de-Lis, o Beija-flor e o imenso amarElo” e "A Arte de Amar. Instagram: @luiza.moura.ef

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