FALA AÍ, JUVENTUDE!

Fala aí, Juventude! – Poema: “Tempo” – Enzo de Oliveira Rodrigues

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Tempo

Rápido presente
Que rapidamente vira passado
Passando ferozmente
Sempre delimitado

Para mim não há agora
Toda hora o Tempo passa
Em rotação girando a esfera
O presente não me abraça

Passo o presente pensando no futuro
Em uma terra de palmeiras e sabiás
Fugere Urbem sempre musmurro
Nos curtos períodos que tenho para pensar

Não posso para nada me entregar
Tudo para mim se torna raso
Devo aos meus sentimentos renegar
Porque até pra relaxar eu tenho prazo

Longos são os meus dias
Mas estou labutando toda hora
Não tenho Tempo para alegria
E nem pra curtir o agora

Sou mais um escravo
Dos escravistas contemporâneos
Que me recompensam com centavos
Enquanto eu aumento os seus ganhos

Mas não penso muito sobre isso
Não posso gastar a minha mente
Voltarei a ser submisso
Do meu rápido presente

Enzo de Oliveira Rodrigues

São Gonçalo – RJ.

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Fonte da imagem: https://www.pexels.com/pt-br/foto/retroiluminado-iluminado-por-tras-contagem-regressiva-ampulheta-7954883/

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Ezequiel Alcantara

Olá, sejam todos bem vindos ao meu recanto poético! Me chamo Ezequiel Alcântara Soares, nasci em 28 de Julho de 2000 na cidade de Reriutaba no Ceará, onde me criei e vivi na comunidade de Riacho das Flores até o dia em que tive que deixar meu "torrão natal" e viver em São Gonçalo - RJ. Bem, sou apenas um ser humano, que foi se construindo ao longo do tempo, assim como uma colcha de retalhos, formado por luzes e trevas. Desde criança brilho o olhar pela poesia e pela escrita, com muito amor e carinho, o que resultou em cordéis publicados, participação em antologias poéticas e diversos escritos. Faço graduação em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e sou membro da União Brasileira de Trovadores (UBT) seção São Gonçalo. Este recanto visa apresentar poesias e textos que inspirem, através de minha poética, o mais nobre que há nos sentimentos humanos e que transcrevam, sutilmente, as estações do coração. Aproveitem! Que possamos amar profundamente, sejamos poesia!

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