16 horas de escritaFALA AÍ, JUVENTUDE!

Projeto 16 horas de escrita – “A esperança um dia nascia e Infância” – Matheus Fernandes Velazquez 

A esperança um dia nascia
Em um lugar onde só o medo existia…, a vida se fez vida
Em um lugar que a esperança não havia…, uma criança nascia
Um velho homem lhe contou, a beira da morte sentindo dor
No mundo seguimos nossa sina, onde a esperança sempre nos guia
No campo de batalha, empunhador da grande espada
Uma alma deturbada, que pela morte foi alvejada
Exterminador do grande mal, mas que não detém um ideal
Um grande guerreiro, uma ira do paranormal.
Chora chora alma perdida, a sua esperança não foi retida
Pagará pelos seus pecados, se ainda estiver com vida
De noite suas cicatrizes, aos piores sonhos o convida
Sucumbiu aos seus pesadelos, sucumbiu a escuridão
Vossa alma distorcida, clama por prece e oração
Abandonado pela esperança, desde o seu nascimento
Sua mãe no fim morria, mas seu pai lhe causou tormento
Mas isso não mais possível, pois o garoto vingativo
Perfurava sua garganta, eliminando a chance de estar vivo
Amigos enfim faria, uma nova vida, uma nova família
Preencheu sua alma, com a mais bela mobília
Falso! Tudo isso foi falso, sua família são traidores que não fim o aprisionaram
Mas agora, finalmente libertado, um bom homem foi preso agora que o ódio libertaram
Uma chama enfim apagada que a luz não refletia
É despertada no formato da mais terrível ira
Um homem preso no evento passado, onde o mundo não gira
Confirma: “a esperança…? morreu naquele dia”
Infância 
Na nebulosa dourada da inocência
O tempo dança com paciência
A criança, desenha seus sonhos no papel
Enquanto o pai, os pinta com o pincel
Pincelada a pincelada, rabisco a rabisco
No ritmo da música que ecoa do belo disco
A infância é formada, com formas dançantes
Eu me lembro daquela época, nunca será como antes
Era tão belo, olhemos o arco-íris
As cores tão diversas encantam a minha íris
Dando tantas cores ao céu azulado
Ao combinar cores cada ramo da vida é formado
No âmago do ser, no núcleo do princípio
Existe o medo do crescer, um certo arrepio
Trabalho, responsabilidades, o peso da vida adulta
Mas a inocência da infância, todo o medo ofusca.
A lagarta, marca o início da vida de uma bela borboleta
Tal como a flor, que se transforma em uma violeta
Metamorfoses, transformações, mudam o homem
Mas com a infância de um guerreiro, todos os receios somem
O encanto da inocência, a canção infantil
Rostos alegres, um sorriso belo e gentil
As lágrimas rasas, de pura tristeza
Regam o resiliente, jardim da pureza
As crianças dançam, sobre a água gélida
Mas logo abaixo, de uma chuva élida
Mesmo envolto, no estresse e tristeza de seus entes
As crianças, se mantém alegres e indiferentes
Nosso tempo escorre, como areia em nossas mãos
Mas viram rastros, em forma de memórias com nossos irmãos
Fazer o que? No fim devemos todos seguir nossos caminhos
Mas o que devemos falar, para tão pequenos coraçõeszinhos?
Nosso sonho quando pequenos, é sermos adultos
Mas até é bom os banhos frios do mundo, se materem ocultos
Os risos das crianças, são partituras a aflorar
Onde cada adulto, chora ao relembrar
Não se preocupe, porque cada coração
É um baú que contém risos e inspiração
Em nossos sonhos, vemos antigos costumes
Como fleshs de memória que piscam como vaga-lumes
 sorriso infantil, que ilumina a escuridão
O que abençoa, cada dia de escravidão
As vidas são livros, com páginas em branco
Mas o tempo é finito, então seja franco
Cada brinquedo, abre as portas para um novo mundo
A Imaginação, é o lápis que desenha no oceano mais profundo
Em cada criança ,um balão de sonhos pronto para voar pela criatividade
Então, mesmo acabando com sua inocência, devemos os ensinar a evitar a crueldade
Matheus Fernandes Velazquez 
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Redação

A Revista "Entre Poetas & Poesias" surgiu para divulgar a arte e a cultura em São Gonçalo e Região. Um projeto criado e coordenado pelo professor Renato Cardoso, que junto a 26 colunistas, irá proporcionar um espaço agradável de pura arte. Contatos WhatsApp: (21) 994736353 Facebook: facebook.com/revistaentrepoetasepoesias Email: revistaentrepoetasepoesias@gmail.com.br

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