Emanuele Sloboda

Idílico

Sinto-te à mira de uma brisa, à deriva
Por entre percalços de minh’alma
Fujas, se houver tempo
Para não furtar de si
Tal vivacidade arrancada de mim
Saudade… Ah, bela… Saudade…
Saudade do passado
Embora, seus contornos nunca o serão
Parte de mim… Fazem parte… de mim…
Saudade!
Amo-te indefinidamente
Amo-te
Amo-te
Suplico para tão logo morrer
No intento de me banhar das memórias lúcidas
Para me recobrar o ardor
Em… viver
Amo-te! Amo-te!
Minha tão adorada…
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Emanuele Sloboda

Autora dos livros de poemas: Melindre, Anamnese e Indistinto.
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