Emanuele Sloboda
Catarse #2
Perda – Dano – Desalinhar-se.
- Uma ideia e uma prova constante… de sofreguidão.
À espera de solidão. De apaziguamento. De… Distanciamento.
- Um frenesi – Contentamento – Desmembramento cíclico.
É a solidão alojada em mim.
- Conheço-te. Dispo-me.
- Desperdiço-me.
Deslocamento. De vestuário. De princípios. De linguajares.
- Quando falam, emudeço.
- Quando me expresso, ensurdecem.
(Berram, berram estarrecidamente!)
- Solidão. Meu lar… Esse… lago… frente a meus olhos…
Uma quinta… Um bucólico sobrado nas Minas Gerais…Um Sul distante…
(Acolhimento- amor – apaziguamento)
- Berram, berram, berram… Emudecem-me…
Por que toda vez em que berro, se calam?
- Tudo o que construo, se autodestrói;
- Tudo que tecem, me desconstrói.
Solidão. Melancolia. Onde estou? Cá estou? Por que conversam e se compreendem? Por que me desencaixo?
- (Liquidez)
- Quem sou? Quem me ama?
Crédito da foto em destaque: https://www.pexels.com