Emanuele Sloboda

Catarse #1

  • Calo-me porque dói

    Calo-me porque… me auto-rejeito
    Calo-me. Preservo-me.
    Sumo às vistas de todos, no intento de preservar o que não sou e o que não fui
    Calo-me porque sangra!
    Calo-me por terem me apartado de meus sonhos
    Calo-me. Constantemente.
    Tornei-me amizade desconcertante;
    afago silente;
     a
        m
            o
               r
    setenciado a estar inaudível.
    Calo-me!
    Pois, calada, não me matarão mais!
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Emanuele Sloboda

Autora dos livros de poemas: Melindre, Anamnese e Indistinto.
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