Desabafos & DiscussõesLuiza Moura

Uma frase mais que emblemática

“Mexeu com uma, mexeu com todas”…

Nos últimos tempos, essa frase tão presente em discursos feministas, em desabafos de mulheres que, cansadas de presenciar ou mesmo de experimentar essa violência que aterroriza a todas nós por muitos e muitos anos, propagou-se incrivelmente por toda a sociedade. Confesso que, inicialmente, pensava que era “coisa” da mídia ou de quem só queria aparecer (onde eu não sei), mas depois, pensei em uma mulher que atravessou noites de tormenta, enfrentou os mais terríveis medos e obstáculos que existiam dentro de sua própria casa, dentro dela mesma!

Pensei em uma mulher, de passado forte, de poucas risadas e quase nenhum sonho…

“Mexeu com uma, mexeu com todas” martelava em mim e eu continuava a pensar nessa mulher que andava com correntes invisíveis e enjaulada em seus pensamentos! Senti que precisava me mexer, que precisava romper a barreira que nos separava: eu, mulher de sonhos, de força e de aço; ela, mulher de medos, frágil em esperança, triste em suas andanças. Resolvi dissolver essa mulher que existia dentro de mim… e partir!

Como disse Frida Kahlo, “Quem lhe deu a verdade absoluta? Não há nada absoluto. Tudo se transforma, tudo se move, tudo revoluciona, tudo voa e vai…” e fui.

Esse desabafo faz parte das minhas experiências como mulher e das batalhas que precisei traçar para chegar até aqui… Um dia parti, abandonei, literalmente, uma vida em preto e branco e hoje?! Hoje estou aqui, ainda andando… andando, mas com a cabeça erguida e realizando sonhos, desejos e… devaneando sobre tudo que envolve a vida, rimando e desrimando, sorrindo em versos e principalmente, sendo feliz! Afinal, “mexeu com uma, mexeu com todas!”

Que possamos ser unidas

Em nossas dimensões

Mulher, mulheres queridas

Precisamos ter fé

Acreditar que podemos ser felizes

Onde e quando nós quisermos!

Saudações Poéticas!

(Esse texto é de Cláudia Gomes, mãe de três filhos, professora de Língua Portuguesa, poetisa que cata os versos preenchendo as páginas da vida.)

Participe também dessa coluna! Envie o seu texto (de desabafo ou reflexão) para o email lmsn_91@hotmail.com ou entre em contato pelo instagram @luiza.moura.ef. A sua voz precisa ser ouvida! Juntos temos mais força! Um grande abraço e sintam-se desde já acolhidos!

Luiza Moura.

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Luiza Moura

Luiza Moura de Souza Azevedo é de Feira de Santana. Enfermeira. Psicanalista e Hipnoterapeuta. Perita Judicial. Mestre em Psicologia e Intervenções em Saúde. Doutora Honoris Causa em Educação. PhD em Saúde Mental - Honoris Causa - IIBMRT - UDSLA (USA); Doutora Honoris Causa em Literatura pelo Centro Sarmathiano de Altos Estudos Filosóficos e Históricos. Possui MBA em gestão de Pessoas e Liderança. Sexóloga; Especialista em Terapia de Casal: Abordagem Psicanalítica. Especialista em Saúde Pública. Especialista em Enfermagem do Trabalho. Especialista em Perícias Forenses. Especialista em Enfermagem Forense. Compositora e Produtora Fonográfica. Com cursos de Francês e Inglês avançados e Espanhol intermediário. Imortal da Academia de Letras do Brasil/Suíça. Acadêmica do Núcleo de Letras e Artes de Buenos Aires. Membro da Luminescence- Academia Francesa de Artes, letras e Cultura. Membro da Literarte- Associação Internacional de Escritores e Artistas. Publicou os livros: “A pequena Flor-de-Lis, o Beija-flor e o imenso amarElo” e "A Arte de Amar. Instagram: @luiza.moura.ef

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