imagem arquivo pessoal Ao visitar a Universidade Estadual de Feira de Santana- UEFS, após um encontro de partilha, aprendizado e afetividade, sai da sala e fui caminhando pelo pátio , perdida em meus pensamentos… Num instante me deparei com o voo livre, as vezes suave outras agitado, das borboletas amarelas.
Sempre me senti fascinada por borboletas , ao encontrá-las, entro em uma espécie de momento espiritual, um contato com o divino, principalmente borboletas azuis e amarelas .
Senguindo, entre os módulos 4 até chegar ao 1, surgia a todo o momento o convite desses seres mágicos, chamando atenção, ” flutuando ” por entre as flores. Quem vive o cotidiano da UEFS tem esse privilégio de estar próximo a natureza. Em cada passo , iluminando o dia chuvoso, a presença de pequenos raios de luz .
Chegando no módulo 1, tive a alegria de avistar uma ” nuvem” de borboletas amarelas, pequenas ligeiras, voando de um lado para o outro, enfeitando a paisagem, criando uma sintonia entre o concreto do piso e as folhas das plantas ao redor. Tentei filmar, mas elas foram se escondendo entre as flores, até que surgiu uma borboleta na cor amarelo “delicado”, que foi levemente pousando na flor vermelha, permitindo apreciá-la. Eu que estava perdida nos meus pensamentos, senti algo diferente: Um anúncio? Mensagem de boas novas? Ou apenas a natureza seguindo o percurso do seu cotidiano? Não sei explicar. Optei pela poesia do momento, em renovar meu ser , pequena transformação! Filtrei o que realmente importa, dei espaço aos sonhos esquecidos, agora iluminados pela luz delicada que saia das borboletas amarelas, um sinal para não deixar de esperançar, que a luta diária faz parte da vida, prontamente lembrei- me da frase na canção do mestre Gonzaguinha ” não se desespere não, nunca pare de sonhar “! Assim, com a doce sensação, leveza vivenciada através do voo das borboletas, vou seguindo levando um pouco mais de amor no coração.
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