Memória curta.
Por que sofremos de memória curta para as coisas boas?
Por que a intensidade da alegria some rapidamente quando precisamos nos lembrar?
As recordações são importantes, elas podem nos guiar ou energizar, porém é difícil selecionar as recordações boas e esperançosas num mar de memórias ruins tão vívidas que parecem estar no presente.
Possuímos memória curta e relativa, a prova disto é que contamos mais os erros do que os acertos, valorizamos mais o difícil do que somos gratos pelo fácil, ignoramos o simples para ter o requintado.
Talvez essa programação automática seja o nosso maior desafio pessoal, reduzir em nossa memória tudo que há de ruim, para o bom ter mais espaço. Romantizar mais a alegria do que a melancolia, acho que seria esse o segredo, reconhecer a poesia que há em tudo, mas principalmente na felicidade.
Tem dias que minha memória curta tenta me reduzir a cinzas, sombreando qualquer acerto, e aumentando cada cicatriz. Dou uma leve reclamada, mas volto ao foco de que a vida não é uma linha reta e que ninguém é apenas os seus erros, nem seus acertos.
Somos arte abstrata e complexa do que sentimos e acreditamos, ou seja, a resposta das minhas próprias perguntas acima é não buscar entendimento, vamos sempre tropeçar sem nossas memórias. Por este motivo, vamos gastar nosso tempo criando bons e simples momentos, para que uma hora eles sejam maiores o suficiente para a nossa memória curta encontrar eles primeiro quando precisamos de esperança.
Meu Instagram: @giovanna.bayona
Fontes:
Imagem Destacada e Imagem Interna: – Imagem de <a href=”https://pixabay.com/pt/users/jarmoluk-143740/?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=256889″>Michal Jarmoluk</a> por <a href=”https://pixabay.com/pt//?utm_source=link-attribution&utm_medium=referral&utm_campaign=image&utm_content=256889″>Pixabay</a>