Ellen Lessa

Carta aberta ao meu amor

Carta aberta ao meu amor

Teu riso insigne
Atenua o caos de minh’alma
Tuas mãos friamente calorosas
Num só toque inundam-me com a calma

Ah… teus olhos verdes natureza
Trazem acalento de cura
Teu zelo é destemor
Estou imensamente segura

Caos e equilíbrio
Degustamos desta loucura
Diálogos finos e prolixos
Eu e você, sem espaço para censura.

Menino… numa postura insana
Atirou-se em meu penhasco,
E sem temor aqueceu-me em chamas!
Se hoje queimo… é porque me amas

Meu menino otimista
Devaneio adjetivos e sinônimos,
Por ora te digo, que façanha!
Lançar-se neste coração pessimista…

Ah, meu menino artista,
Tua aquarela sou e não hesitas!
Nestas doces mãos,
Descobri, sou infinita.

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Fonte da imagem:

https://www.pexels.com/pt-br/foto/acessorio-envelhecido-curtido-maturado-7080688/

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Ellen Lessa

Uma vez li uma frase da Clarice Lispector que me impactou: "Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever.". Como ser pensante me vejo escrevendo e poetisando até meu fim. Minha arte sempre estará viva, a poesia pulsa e carregarei com toda minha alegria essa dádiva. Então, muito prazer, sou Ellen, íntima, genuína e profunda. Bem vindos a uma parte de mim!

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