UBT – Seção São Gonçalo: Conheça o trovador Ezequiel Alcântara

Ezequiel Alcântara Soares nasceu em 28 de Julho de 2000 na cidade de Reriutaba no Ceará, onde se criou e viveu na comunidade de Riacho das Flores até o dia em que teve que deixar meu “torrão natal” e viver em São Gonçalo – RJ. É apenas um ser humano, que foi se construindo ao longo do tempo, assim como uma colcha de retalhos, formado por luzes e trevas. Desde criança brilha o olhar pela poesia e pela escrita, com muito amor e carinho, o que resultou em cordéis publicados, participação em antologias poéticas e diversos escritos. Faz graduação em Filosofia pela Universidade Federal Fluminense (UFF), tornou-se membro da União Brasileira de Trovadores (UBT) seção São Gonçalo, e colunista na Revista Entre Poetas e Poesias. Fez parte da Assessoria de Imprensa da Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) em 2020/2021. Em parceria com seu amigo Zé Salvador, fundaram a Academia Gonçalense de Literatura de Cordel (AGLC) na qual está vice-presidente. Tornou-se vice-administrativo da UBT-SG para o biênio 2023/2024.

1. Apresente-se
Ele é um indivíduo formado, tal qual uma colcha de retalhos, por luzes e trevas, das venturas e intempéries da vida que o construíram no que ele é hoje: um amante da poesia e que faz dela seu portento maior.

2. Como e quando conheceu a trova e a UBT?!
Conheci a UBT por meio do meu querido mestre e amigo Zé Salvador que, em 2019, me convidou para assistir as oficinas e reuniões presididas pela grande trovadora Marialice Veloso. Lá conheci grandes poetas, li belíssimas e acabei me encantando pelo mundo da trova. Aparentemente a trova parece inofensiva, mas é uma serpente braba de ser feita, mesmo tendo a facilidade com a métrica poética devido ao cordel, o “perfume” e o “achado” da trova estou procurando até agora e não acho rs.

3. Quando a escrita passou a fazer parte de sua vida?!
Começou na minha infância, por volta dos 6 a 7 anos, lá no meu torrão natal: a cidade de Reriutaba – Ceará. Isso foi através da escola, que me incentivou com peças e declamações de poesia. Por volta dos 11/12 anos é que comecei a escrever de fato alguma coisa para ler nos eventos do colégio a pedido dos professores. O que resultou, aos meus 13 anos, após muitas histórias que caberiam aqui rs, na publicação da minha primeira obra literária: o cordel “Ezequiel – o cangaceiro irmão de Lampião”.

4. Conte-nos alguma história que a literatura pode te proporcionar.
Ih rapaz, sou um péssimo contador de histórias, porque a quantidade é enorme e não sei como ou qual contar. Relatarei apenas a experiência: ao chegar aqui no RJ em 2014, entrei no Ciep 306 (onde fiquei até me formar) e lá, incentivado novamente por professores, dei palestras/aulas para outros alunos sobre cordel e poesia ao longo da minha trajetória pela escola. Entrar em contato com alunos, ainda mais sendo um aluno palestrando para outro, é algo sem igual. Mesmo após me formar no ciep, continuo a visitá-lo e a contribuir com aquele meu querido lar de alguma forma. E uma coisa que me marcou muito numa dessas visitas: falando sobre poesia com numa turma que estava se formando no ensino médio. Ao terminar, bati um papo com alguns alunos que estavam animados com o assunto. Diziam: “hoje amo/adoro poesia! Lembro até hoje aquele dia que você falou sobre poesia na minha turma quando eu era do 6° ano. Foi top demais!”. E depois de ouvir aquilo, não tinha como eu não ficar emocionado.

5. Fale sobre as obras que publicou e/ou participou.
Então, participei de algumas antologias literárias, sendo uma delas “Almas em prosa e verso” do querido Diário da Poesia, a qual tenho um grande carinho por ter participado. Já publiquei por volta de 5 títulos de Literatura de Cordel, dentre eles um em parceria com meu amigo Zé Salvador.

6. O que a UBT pode fazer para deixar um legado na sociedade local?!
A UBT tem a capacidade de unir experiências e vivências únicas, proporcionando encontros maravilhosos. A instituição é de suma importância cultural, e está sempre de portas abertas para agregar à comunidade, como bem vemos com os diversos projetos que nela se realizam, o Juventrova, por exemplo. Aproximando o ambiente escolar ao meio cultural formando e garimpando inúmeros talentos portentosos para o futuro.

7. Planos para o futuro.
Publicar mais obras minhas. Dar luz a textos, poemas, livros e projetos que se formam e que anseiam serem evidenciados ao amantes da poesia. Pretendo continuar batalhando em prol da literatura, esse tesouro único que me proporcionou tanta felicidade, para que assim eu também possa contribuir para a felicidade de outros.

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A União Brasileira de Trovadores se reúne mensalmente no Abrigo Cristo Redentor – R. Dr. Nilo Peçanha, 320 – Centro, São Gonçalo. Mais informações: (21) 994736353 ou professorrenatocardoso@gmail.com