Filhos do fim
Filhos do fim
Alguns me designam artista,
Apenas um melancólico sou.
Ensanguentado de amarga sina
Velando com finos panos otimistas.
Hoje não! Perfuro! Arranco a alma!
Grito aos filhos e filhas do niilismo:
-Sigam-me, perdidos!
Pois aos malditos… esta é a calma
Deleitar-se do silêncio do fim,
Saborear o doce mel da deterioração.
Ah… a calmaria do nirvana,
Embriagar-me-ei sem moderação
Não necessitar do respirar,
Caminhar sem um chão.
Primogênito do visceral fim eu sou,
Revelarei a queda como ascensão!
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Fonte da imagem:
https://www.pexels.com/pt-br/foto/preto-e-branco-p-b-traje-fantasia-14162769/
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