Fio do Destino
Fio do Destino
“O poeta a venera no silêncio,
Bebe o pranto celeste que ela chora,
Ouve-lhe os cantos, — lhe perfuma a vida…
— A mulher amorosa é como a aurora!”
Fagundes Varela
Chegaste tão suave quão o vento
E, com teu ar olente e sedutor,
Num brincar provocante, instigador,
Causou-me o vislumbrar de um sentimento.
O Universo, naquele ardil momento,
Uniu dois mundos gêmeos com primor!
Tão consonantes na vida e no amor…
Arché conjugal do meu complemento!
Convergindo, então, todas as vivências,
Traçando linhas em nossas essências,
As Moiras confundiram o Destino…
E assim, o acaso me deu um presente:
Tu, minha musa, que és perfeitamente
O melhor e o mais belo Ser Divino!
Ezequiel Alcântara Soares
Fonte da imagem: https://pixabay.com/pt/photos/gal%c3%a1xia-estrela-infinidade-cosmos-3608029/
__________________________________________________
Gostou? Então, siga e compartilhe nossas redes sociais.
Instagram: @ezequiel_alcantara28
Facebook: facebook.com/ezequiel.alcantara.142
Belo e encantador soneto. Perfeita construção, assim como as moiras , responsáveis em tecer cuidadosamente o fio da vida. Parabéns, meu amigo poeta , por tão bem usar palavras para definir o amor.