Renato Amaral

Poema Amor Livro

Imagem: Arquivo Pessoal

Amor Livro

 

Com você pude viajar todo mundo.

Viver centenas formas de amor diferente.

Pude ser o herói e o vilão em cada capítulo.

Pude ser o aventureiro a escapar da serpente.

E proteger a linda donzela de todo perigo.

 

Livro, amante confesso de todo momento.

Em nenhum caso te dispensei com rejeito.

Bem certo sempre te guardei com um abraço.

Em lugar cativo na estante em respeito.

E muito cuidado em não deixá-lo em amasso.

 

Pra vida ignorante é supremo livramento.

Caro em toda consideração, sensibilidade e afeto.

Partilhando com todos, ensino, teoria e prazer.

Lapidando conceitos, diretrizes e formando decretos.

Mais nada supera ou abole os dias de lazer.

 

Um amor que inunda a alma.

Contigo dei vazão a paixão desmedida.

Fui completamente correspondido em meus anseios.

Vivi a plenitude em sentir cada despedida.

Pois virei toda página sem medo e sem receio.

 

Caminharei sem vacilar nas suas letras.

Beberei avidamente suas linhas e versos.

Mergulharei de cabeça no desconhecido que me trazes.

Comungarei dos sentimentos assim como os escrevo.

E amarei infinitamente as sensações e devaneios.

 

*Com esse poema escrito em julho de 2020 eu fui premiado em 1° lugar na categoria adulto de outras cidades no 36° Concurso de Poesia 2021 de Mogi Guaçu.

Por Renatto D’Euthymio

Instagram: @renattodeuthymio

E-mail: renattodeuthymio@gmail.com

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Renatto D'Euthymio

Renatto D'Euthymio, carioca de Santa Tereza, dividindo residência entre São Gonçalo - RJ e a pacata e inspiradora, São José do Calçado no Estado do Espírito Santo. Estudante Rosacruz, técnico em Radiologia, flamenguista fanático e apaixonado pelas filhas Rannya e Rayanne. Cultiva desde criança uma paixão pelos livros e seus gênios. Autor do livro de poemas Solilóquio Antes e Depois da Forca (2020) e do livro de humor O Tabloide Jocoso (2021). Premiado em dezenas de concursos literários (Poesia, Crônica, Conto e Microconto), e publicado em Antologias e Coletâneas. É tão ligado à Literatura que de vez em quando não se contém e atreve-se a rabiscar algumas linhas.

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