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Sobre o autor: Historiador há mais de 30 anos, Edi Agrellos gosta de ler e escrever, é apaixonado por pessoas e atua como professor nas Escolas Adventistas de Niterói e Itaboraí.
Uma viagem fantástica
Por Edi Agrellos
Vivemos em uma época de inegável desenvolvimento científico e tecnológico. Nas mais diferentes áreas do conhecimento, os investimentos em pesquisas têm expandido as fronteiras do conhecimento com resultados cada vez mais surpreendentes.
Uma das áreas que têm apresentado resultados, dentre os quais estamos habituados a ver apenas nos livros e filmes de ficção científica, é a exploração espacial. Desde sondas espaciais, que desbravam regiões cada vez mais longínquas do nosso sistema solar, até os potentes e sofisticados telescópios a investigarem o universo, ampliando os horizontes da astronomia e da astrofísica. A mais recente novidade diz respeito às viagens de turismo espacial. Exato, as duas companhias que lideram a corrida das viagens turísticas ao espaço asseguram que estão próximas de realizar a primeira expedição. São elas: Virgin Galactic, fundada pelo bilionário Richard Branson, e Blue Origin, do criador da Amazon, o destacado Jeff Bezos. Essas empresas pretendem terminar seus testes e se tornar pioneiras no oferecimento desse tipo de serviço; apesar de ainda não terem divulgado data para a primeira viagem.
Você já viajou em alguma nave espacial? No ano passado eu tive a oportunidade de viajar 149 milhões de quilômetros a bordo de uma nave espacial, a uma velocidade de aproximadamente 108 mil quilômetros por hora. Para você ter uma ideia, nessa velocidade, pode-se ir de Itaboraí até Niterói em apenas 1 segundo. Essa nave não foi construída pela Virgin Galactic, nem pela Blue Origin. Porém, foi criada pelo próprio comandante. A nave espacial na qual eu fiz essa viagem, chama-se planeta Terra, e você é um dos passageiros, mesmo que não tenha compreendido ainda.
Como em toda viagem, esta envolve riscos, pois corpos celestes vagam pelo espaço e podem se chocar contra a nave e desencadear consequências catastróficas. Porém, o construtor e comandante da nave, que também é o Criador do universo, providenciou um “aspirador cósmico” chamado Júpiter, que (devido a sua massa ser 318 vezes maior do que a da Terra) “puxa” centenas de meteoritos a vagarem pelo nosso sistema solar — e que de outra maneira poderiam colidir com a nossa nave, fazendo um estrago tremendo por aqui.
O mesmo Deus que providencia uma viagem segura pelo nosso sistema solar, todos os anos, está disponível para nos guiar e proteger na viagem de regresso ao nosso lar eterno. Enfim, mais do que um guia espacial, Ele deseja ser um companheiro de viagem, com vistas a nos proporcionar um aprendizado significativo em nossa jornada rumo à eternidade.
