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Ar(te)
Sentir o ar faltar
Por emoção ou agonia,
Faz-nos provar
Gosto de morte ou alegria.
Há quem respira, mas não vive,
E nenhuma angústia comparte.
Pudera! Não é pobreza de vida.
E sim, falta de arte!
Tocar o músculo pulsando,
Despistar a ansiedade,
Afugenta-se temor trovando,
Enfrentando a realidade.
Há quem respira, mas não vive,
E nenhuma angústia comparte.
Pudera! Não é pobreza de vida.
E sim, falta de arte!
* Cleia Nascimento é graduada em Letras, Português e Espanhol, pela Universidade Federal Fluminense. Possui Especialização em Leitura e Produção Textual também pela UFF. Trabalha como professora de Língua Portuguesa e Literatura na rede estadual de ensino do Rio de Janeiro (SEEDUC) há treze anos. Também leciona na rede municipal de ensino da prefeitua de São Gonçalo (Semed) há vinte e dois anos, atuando no momento como professora de língua Espanhola e Redação. Tem poemas escritos, sendo os mais recentes denominados “Sentimentos da Quarentena”, disponíveis em @cleia_textos.
