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Nas redes sociais,um video retrata , o momento em que um homem
ao se despedir do amigo de ” farra” diz:
– rapaz me esqueci de te desejar, feliz ano novo !
– Feliz ano novo? Perguntou o amigo assustado .
– Sim, no Brasil o ano só começa depois do carnaval. E os dois caíram na gargalhada, ainda vivendo o encanto da festa, na ressaca da quarta – feira de cinzas,
Esse diálogo , retrata o sentimento de finalização, um novo começo depois da diversão, surgem ” purpurinas de realidade” : os boletos, as obrigações de trabalho, estudo… tantos compromissos que trazem uma certa melancolia.
Mas a seriedade que a vida cotidiana exige, não precisa ser demasiadamente seguida, levando em consideração o grande crescimento de pessoas diagnósticadas com transtorno de ansiedade, é importante que o lazer, ou seja, algo que te dê prazer, esteja presente e faça parte da rotina. Concordo com a grandiosa Maria Bethânia quando diz ” eu gosto de viver com algum delírio, só a realidade pra mim é insuportável”. Então que esse novo ano, traga saúde e coragem para enfrentar a realidade , alegria e amor para alimentar o delírio, a fantasia, e que a purpurina da realidade brilhe iluminando nosso caminhar até o próximo fevereiro , e assim possa se transformar em purpurina de magia…
Feliz ano novo !
Oi, Cristiane! Ao ler sua crônica, lembrei-me de ter recebido, ontem ou hoje, um desejo de “Feliz Ano Novo” num grupo de WhatsApp! Curioso, né?! Aquela máxima de que o Brasil só começa após o carnaval parece manter-se bem firme no imaginário coletivo. Pena que várias obrigações antecedem a festa e nos jogam na realidade desde 2 de janeiro: IPTU, IPVA, matrícula de crianças na escola… Enfim, parte da vida. Feliz 2024 pra você também! 😉