Nós no século vinte e um:
Porra! Não traiu Capitu,
A verdade era Escobar.
Não! Saía da cabeça
De Bentinho aquela história…
Ninguém sabe, mas o fígado
De Machado continua
Cartomado. Nem Prometeu
Pra dar conta do recado,
O bagulho é doido, merda!
Os remédios na punheta,
A família no descaso,
O assis na correria,
Bicho e veia é coisa certa,
O malandro baudelaireano
já não gosta de curtir.
Meu caralho, a dor? Morte
Dos pirralhos que nasceram
Nos portentos dos maus séculos.
Cortisol, lamotrigina
Na descarga machadiana
Que nos venham os carrapatos!
Os cachorros que se cocem!
A família já não é livre,
Vai cheirando o ego alheio
E despreza o filho mártir.
Deus correndo co’a corrente
Solta, porte de veneno
Nas vazantes catas
Dos baseados em co-fatos
Reais. Corpo no chão, vazo.
A Capitu é o cacete!
Pega logo na espingarda
E nos ama na sua carta.
