Luis Amorim

O piano

O piano

Das ondas, amortecido
O piano concebido
No recordar preferido
Quando tanto ouvido
Sentia como esclarecido
Pelo que bem tocado
Era assim emocionado
Na repleta audiência
Agora sem tal vivência
Porque desagradável retirada
A viu forçada
Na arte executada
Ao piano correspondente
Apenas na infeliz vigente
Memória enfrentada
Perante ondas similares
Às feições regulares
Por ela avistadas
Como instrumento ali
«Piano que eu senti
Na onda primeira
Recuperá-lo para a beira
Por necessidade minha
Para me tornar rainha
Novamente aplaudida
E melodiosamente sentida
Como referência contando
Quando bem tocando
For hora de aclamação
Para futura inscrição
Assente e glorificada
Eu na arte guardada
Como literatura especializada
Da beleza em música
De componente clássica
Nos livros que exclamação
À minha arte darão
Quando retiro houver
O segundo e final
Que me prover
Na solista mais especial
Ao piano, sem igual.»

Fonte da imagem: Foto do Autor

Mostrar mais

Luís Amorim

Luís Amorim, natural de Oeiras, Portugal, escreve poesia e prosa desde 2005. Tem já escritas cerca de 2800 histórias com 106 livros de ficção publicados, entre os quais, um primeiro em inglês, "Cinema I", onde responde por 28 heterónimos (em prosa e poesia). Dos livros em prosa, tem vinte e oito da série “Contos”, “Terra Ausente”, “A Chegada do Papa” e dois livros de “Pensamentos”. Na poesia, igualmente diversas séries de livros têm alguns volumes, como “Mulheres”, “Tele-visões”, “Almas”, “Sombras”, “Sonhos”, “Fantasias”, “Senhoras” e o herói juvenil “Esquilo-branco”. Todos estas obras de poesia citadas, integram os designados contos poéticos, assim identificados pelo autor, aos quais se acrescentam “Lendas”, “Campeões”, “Músicas”, “Turismo”, “Palavras”, "Flores", “27 Flores”, “Todas as Flores” e mais outros sete do universo “Flores”, onde este elemento surge em todos os enredos, como por exemplo “A ceia do bispo e outros contos poéticos”. A escrita também foi posta em narrativas poéticas, “Beatriz” (inspirada na personagem de "A Divina Comédia" de Dante Alighieri), “Paz”, “O Viajante”, “O Sino”, “A Sereia” e “O Mapa”, este com 3016 versos. Ainda a registar em poesia, “Refrões”, “Sonetos”, “Trovas” e quatro volumes de “Canções”. Dois livros foram publicados segunda vez, então com ilustrações de Paulo Pinto (“Almas”) e Liliana Maia (“Fantasias”). Luís Amorim foi seleccionado por 313 vezes com contos e poemas seus em concursos literários para antologias em livros, revistas e jornais em Portugal, Brasil, Suíça, Colômbia, EUA, Inglaterra e Bangladesh. É colunista da revista “Entre Poetas & Poesias” a partir de 2022 e integrante desde 2021 do Coletivo “Maldohorror”, onde histórias suas são publicadas em ambos os sítios, com regularidade. Tem igualmente publicados 32 livros de Desporto (Automobilismo, Hipismo, Futebol, Vela, Motociclismo) e 4 de Fotografia, o que somando aos 106 de ficção, perfaz um total de 142 livros publicados.

Artigos relacionados

Verifique também
Fechar
Botão Voltar ao topo