Leandro Costa
A.V.C
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/t%c3%a1xi-exterior-blurd-agua-%c3%bamido-4823433/
A minha marca proletária
Fedeu na venta do burguês
Não entendi o desagrado
Não é por isso que ele paga?
“Bem azedinho”, murmurou
“Que sinestésico”, eu pensei
Sem ter direito a um perfume
Somenos tenho ao sabor
Dois comprimidos em mancheia
E a cara azeda ao engolir
“Depois de velho, hipertenso”,
Disse de si mais para si
E eu que sofro, penso e luto
Fiquei comigo e refleti:
“No sangue dele meu sal pesa
duas colunas de mercúrio “