Meu Leviatã
Meu Leviatã
Aos meus 21 anos.
Nos Céus, em relampejos ressoantes,
Transfiguram-se as formas do real
Promovendo um vislumbre racional
Nos íntimos pensares inconstantes.
Nos Mares, em sentires ondeantes,
Transcrevem-se as imagens do irreal,
Revelando um submundo emocional
Nas monstruosas fúrias dominantes.
E em linha tênue, nessas faculdades,
Ruge dos tufões entre as tempestades,
Ruminando Poiésis em Afã
O Ser de destruir e de criar
Nas profundezas do Céu e do Mar,
Implacável é Meu Leviatã.
Ezequiel Alcântara Soares
São Gonçalo, 28 de Julho de 2021.
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