Marcos Pereira

FAMÍLIA, UM DIREITO DE TODOS.

Estamos vivendo em uma época na qual o modelo de família patriarcal já não é uma referência única. Outros modelos encontram-se em disputa no imaginário e nas práticas sociais. Apesar de sabermos que estamos num momento transitório de profundas mudanças desse modelo de família, ainda encontramos uma forte tradição cultural que tenta nos remeter aos primórdios dos tempos, exigindo do indivíduo a continuidade da construção de um modelo tradicional.

Essas transformações, exercem uma forte transformação no contexto social, levando-nos a pensar qual o conceito ideal de família?

Se queremos julgar essas novas formações familiares, devemos começar pela ética, pois no contexto atual, esse sentimento à muito inexiste. Para começarmos a pensar no conceito de uma família ideal, devemos pensar primeiro na imensa desigualdade social que vivemos e nas influências que está família sofre pela opção religiosa. Essas são as diferenças que devemos requerer uma ação eficaz da sociedade.

Respeitar e compreender esses novos núcleos, não é simples, mas necessário, pois estamos vivendo uma grande transformação do papel do indivíduo na construção e formação do conceito de família, não nos cabendo pressupor qual a formação familiar é mais nobre ou eficaz, mas pensar na união e no amor que delas provem.

A não aceitação desta revolução, evidencia todo o preconceito existente por parte de uma sociedade desonesta, a qual não se permite aceitar uma família diferente, mas esquecem, que estas famílias, estão alicerçadas nos direitos a elas concebidos por lei.

Na realidade, a família é um espaço privado e os direitos das pessoas garantem que elas possam realizar as práticas que elas escolheram, exigindo da sociedade o direito de viver suas opções sem se sentirem discriminadas.

O grande questionamento é, julgueis e serás julgados. Então, deixemos que todos possam viver a lei do livre arbítrio.

Marcos Pereira

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