Marcos Pereira

O PODER E SUA ATUAÇÃO NO CENÁRIO CADAVÉRICO NO BRASIL.

O desanimo, bate à porta.
A visão, tornar-se ofuscada.

O ar escasseado, não alimenta os pulmões, estagnando qualquer poder de raciocínio. Assim, os gráficos computam o percentual de uma subida sinuosa até o pico da montanha. Esta, é chamada de curva, um sinônimo usado para todos aqueles incrédulos ou não, que nos deixam vagando pelas ruas de um mundo implacavelmente irascível por poder.

A falta de percepção deste desequilíbrio, não nos permite sentir as cicatrizes, as lágrimas e as despedidas daqueles que não mais estarão presentes fisicamente. Guardados em urnas energicamente fechadas, estes mártires, saem de cena sem terem a oportunidade de reivindicar a sua própria existência.

Infelizmente, o poder sobrepõe a vida com a ilusão do crescimento e da abundância. Um palco montado para salvar uma triste e velha expressão: “Brasil, o país do futuro.”

Um episódio que demonstra o retrato do retardamento, da clareza, da evidência e da ausência de instrução e direitos da população, que agoniza perante um sobe e desce do escalão governamental. Estes, são os que nos ditam os podres poderes e fecham os olhos para as trincheiras abertas dia e noite. Não se incomodam com as idas e vindas da massa mortuária sem os tradicionais cortejos de despedidas de seus familiares. Eles apenas gritam pela preservação de vossas ideias e valores monetários.

Lamentavelmente, somos filhos dessa revolução, filhos da moldura figurativa e do ilusionismo que estamos construindo.

Perante este quadro, subjugamos o panorama mundial e aceleramos a nossa própria devastação.   

Dias obscuros, onde perdemos a sabedoria dos antigos e as expectativas dos jovens, ficando cada vez mais órfãos dos nossos entes queridos e nem assim, questionamos a nossa própria autonomia.

Marcos Pereira.

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