A Partida
Pensemos na vida, como um instrumento que sempre deve estar afinado ao exercer o seu papel.
Ao sermos convidados a participar deste espetáculo, não nos damos conta da grandiosidade deste palco, mas ele é a inserção desta harmonia que funciona como uma construção evolutiva.
Julgados pelas plateias que nos observam em todas as nossas apresentações, somos levados a acreditar que de acordo com que tocamos, estaremos vivenciado a magnitude plena.
Com o passar do tempo, não percebemos que a harmonia das notas aprendidas e emitidas, começam a entrar em desafino. Então, a nossa apresentação, entra em colapso, nos tirando o que possuímos de mais precioso “A sensação de uma representatividade eterna”.
Num piscar de olhos, somos sugados de um palco que pensamos ser o nosso verdadeiro habitat. Alguns, com muitas apresentações, já outros, nem sempre familiarizados com esta pratica.
A todo momento, somos levados a pensar que se emitirmos várias notas ao mesmo tempo, seremos inesquecíveis. Porém, a precisão em exerce-las, possuem aptidões próprias.
Sol, lá, si, dó o início de qualquer composição de valor, de união, de amor, de harmonia e de amizade. Uma coroação sem precedentes, mas como em toda apresentação, existe um início, um meio e um fim e assim, nunca saberemos se a nosso aprendizado atingiu o seu objetivo maior “os aplausos eternos”.
Todavia, o ápice da nossa evolução, é uma incerteza, as novas trajetórias constitui um novo aprendizado de notas, letras, palcos e públicos, pois só assim, de acordo com a lei do universo, estaremos adquirindo o aprendizado fundamental para o entendimento deste mundo que chamamos de evolutivo.
Marcos Pereira