Marcos Pereira

LIBERDADE, IGUALDADE, FRATERNIDADE E PROSPERIDADE: ALGUÉM VIU?

Ao parar para analisar os últimos acontecimentos, me peguei questionando: o que será de nós e do nosso futuro?

Frente ás inúmeras balbúrdias que estão nos acometendo é impossível não se escandalizar com tantas violações dos direitos a mim concedido por parte daqueles que deveriam ter atitudes objetivas de proteção da nossa cidadania.

Para entender essas balbúrdias precisamos entender o que é direito, que segundo verbete do dicionário significa: “reunião das regras e das leis que mantêm ou regulam a vida da sociedade”.

Baseando-se nesta definição, não podemos deixar de indagar: será que possuímos essa regulagem?

Quando pensamos em regras, somos levados a pensar em ações e para isso, devemos considerar as alianças que nos levariam a uma interpretação de direitos, ou melhor, de respeito.

Pesquisando a Declaração Universal dos Direitos Humanos, me deparei com artigos que mostram que “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.  Então, se somos iguais, por que não exigimos os nossos direitos?

As manifestações que vêm nos acometendo mostram que somos garfados no mais simples ato do exercício da nossa cidadania, onde fica evidente a supremacia dos comandantes que não nos permitem sermos livres.

A nossa necessidade é a igualdade e a dignidade contida em nossos direitos, independentes de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião e posição social, pois o direito de cada um se dá na origem do respeito ao outro.

O pensamento de René Descartes exprime todo esse movimento quando diz: “Penso, logo existo”, o que nos leva a duvidar de tudo o que está sendo exposto.

Sendo assim, não podemos inibir ou pré-julgar opiniões contrárias às nossas e nem impor as nossas sem conhecer ou estudar as opiniões alheias. Por que se assim for acontece á tirania.

Infelizmente temos uma cidadania construída sem o conhecimento dos nossos direitos, e essa ausência é fruto de conceitos pré-estabelecidos dos nossos conquistadores, que se julgavam superiores. Mas se for para abrir mão da nossa democracia, miremo-nos na Marselhesa, que é o símbolo do nascimento do poder de um povo democrático.

Marcos Pereira

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