Marcos Pereira

A PERDA DOS NOSSOS ÍDOLOS.

A ideologia “é um conjunto lógico, sistemático e coerente de representações (ideias e valores) e de normas ou regras (de conduta) que indicam e prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar, o que devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir e como devem sentir, o que devem fazer e como devem fazer …”
Assim, identificamos os nossos ídolos que embalam as nossas representatividades.
Todos os dias, perdemos as referências que tanto nos inspirou. Verdadeiros símbolos de um grito que nos fazia acreditar que o mundo nos pertencia.
Com essas perdas, as nossas referências de vida vão se extinguindo, deixando-nos carentes dos talentos que nos transformou com suas inspirações. Na realidade, esquecemo-nos que todos somos mortais e ao mesmo tempo nos perguntamos porquê que nossos ídolos não são eternos?
Eles eram nossas referências, as quais eram transmitidas nas músicas, nas artes e na criação de um personagem que nos faziam acreditar que éramos parte desse mundo de forma tão igual quanto eles.
Deixando-nos ter a “Visão do mundo”, no reflexo de uma época e de uma sociedade, mais especificamente de grupos sociais reais, estratos e classes, expressando os seus interesses, a sua atividade e o seu papel histórico, independente do estilo, pois eles foram a nossa própria representação.
Não acreditávamos que eles poderíamos envelhecer e partir como nós, deixando-nos órfãos de sentimentos e comportamento, como se fossemos um ser consciente que podem ser julgado culpado por vários resultados decorrente de ideias disseminadas, tais como: o sonho de viver sem normas e repetir e ordem dita “normal” das coisas.
Assim, a cada perda, deixamos de acreditar na nossa habilidade de transformação de novos tempos.
Marcos Pereira
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