Quando se gasta o tempo da própria vida atacando a vida alheia
Estamos sendo treinados por forças ocultas (ou não tão ocultas assim) a abrirmos mão do tempo de vida que nos é concedido em troca de “viver” a vida dos outros. Esse treinamento é fornecido em demasiadas instituições. Em praticamente todas as áreas e setores.
Porquanto, diga-se de passagem, que não há nada demais – aliás, faz parte do nosso processo social – contemplar as conquistas, saberes, conhecimentos, feitos ou pensamentos registrados pelas pessoas do passado e do presente. Isso faz parte do ser humano, do seu contexto social.
Mas, parece que há uma vertente nesse processo de contemplação que se modificou para algo mesquinho, perverso, desnatural e destrutivo.
Como citei no primeiro parágrafo, estamos sendo treinados para tomar conta da vida alheia, abrindo mão da nossa própria vida.
E parece que esse treinamento está dando muito certo. Basta perceber os sintomas evidentes que encontramos ao observar, sem muito esforço, alguns dos comportamentos da sociedade contemporânea:
1 – Vitimismo e autopiedade apresentados em um número cada vez maior de pessoas;
2 – Inveja manifestada pela raiva, desprezo, superatenção ou críticas sem fundamento entre aqueles que preferem apontar os defeitos alheios ao invés de buscar soluções para os próprios problemas;
3 – Preguiça, desatenção e letargia que se manifestam naqueles que pensam que a vida lhes deve alguma coisa e preferem esperar ao invés de fazer acontecer.
Há pessoas – muitas pessoas que estão abrindo mão do tempo valioso da própria vida para ficar falando mal da vida alheia. Fico pensando que provavelmente isso deve acontecer porque a vida alheia deve estar ou ser mais interessante do que a dessas pessoas…
Na grande maioria das vezes, pessoas em ascensão, em desenvolvimento, em crescimento mental, social e financeiro jamais serão atacadas por alguém que se encontra nos degraus de vida que estão acima dela. Na verdade, observo que os seres “preocupados” com a vida alheia – críticos, maldosos e invejosos – estão sempre embaixo da mesa, embaixo da escada, nas partes mais baixas dos sistemas de evolução mental.
Simples assim.
Créditos da imagem: Imagem de Gordon Johnson por Pixabay , em https://pixabay.com/pt/vectors/caim-abel-b%C3%ADblia-b%C3%ADblico-6279957/