Porta retratos – Série de textos sobre a evolução do amor – Final
Enfim a curvilínea linha do amor retoma sua crescente, desta vez sem nebulosidade, sem desesperança, sem medo, muito pelo contrário, vem revigorada, mais forte, mais sábia.
Assim como as imagens na fotografia, os momentos passam, mas estão ali, congelados para serem lembrados, sejam eles bons ou nem tanto,
Parece difícil encontrar esse amor, mas quando o encontramos, nenhum outro é mais importante ou nos enclausura com dependências afetivas. Não existem mais prisões cegas que nos levam a perder-nos de nós mesmos, nem mesmo um complexo de inferioridade ou de submissão, porque nos reconhecemos plenos em nossa individualidade, em nosso valor!
O que nos resta é seguir buscando a felicidade e o amor, com a certeza de que o maior e mais importante amor é o que sentimos por nós mesmos.
Um brinde a um novo recomeço!
Um brinde ao amor!
As fotos são meras imagens paralisadas de algo que não volta mais…
Momentos vividos, enternecidos em instantes dissolvidos no passado
A paisagem está lá
Mas as pessoas passam, mudam, esquecem
Em vezes a vida não dá “segundas chances”
Prender-se ao passado pode causar dor
Quero amor, quero vida, FELICIDADE URGENTE!
Quero razões, quero alegria!!!
Sorrir com os olhos
Gargalhar até a barriga doer e dos olhos lágrimas caírem…
A foto agora está lá, inerte
Sem expectadores
Sem personagens
Somente paisagem
Bela, mas sem alegria nem amor,
A espera de novos personagens que a protagonizem…
(Michelle Carvalho)
Esta poesia é parte integrante do livro “Furor Letárgico da Alma”
e-mail: michellecarvalhoadvogada@yahoo.com.br
Instagram: @michelle_carvalho_escritora
Facebook: Michelle Carvalho Escritora
Youtube: Michelle Carvalho Escritora
Fonte da imagem destacada: https://pixabay.com/pt/photos/fotos-as-fotos-pessoas-antiguidade-889168/