Josilene Pessoa

Nao quero falar de uma dia de consciência…

Não quero falar de um dia de consciência,
quero falar de consciência todo dia sem ter que falar nada…

Um dia no ano não é suficiente
para qualquer tipo de consciência,
no dia seguinte ninguém mais sente,
um mês depois, as mesmas ocorrências

Há anos, todo ano, a gente pede
mas nada muda, ninguém aprende.
O que será que nos impede?
Porque será que ninguém entende?

O que temos feito todo dia,
para que o dia “D” não seja em vão?
Porque a lei só tem valia,
para uns, e para outros não?

Tantas perguntas, qual seria a reposta?
Educação social se começa da semente,
se não mudarmos a proposta,
o assunto sempre será recorrente

As leis doem no bolso mas não resolve,
tentam educar quem não foi educado
por isso o problema não se dissolve
por isso é difícil ver resultado

Enquanto isso o futuro da nação
adoece entre as migalhas,
de teorias sem solução
num sistema cheio de falhas…

Para uma árvore de frutos sem preconceito
É preciso plantar e regar todos os dias o respeito
Para uma árvore com frutos de autossuficiência
É preciso plantar e regar todo dia a semente da auto estima e resiliência

Josileine Pessoa F Gonçalves

20 de Novembro de 2023.

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Josileine Pessoa F. Gonçalves

Nascida no município de Niterói – RJ, Moradora de São Gonçalo, onde tambem cursei a maior parte dos estudos no Colegio Estadual Nilo Peçanha. Formada em Letras/Port. – Inglês pela Universidade Estácio de Sá. Trabalho na área da educação e ensino de inglês. Atualmente ministrando aulas de Produção Textua na rede particular de ensino e aulas de inglês online. Faço parte do Coletivo de Escritoras Vivas de São Gonçalo desde o segundo semestre de 2022 e sou membro da União Brasileira de Trovadores, a UBT São Gonçalo, desde Janeiro de 2023. Colunista da Revista Entre Poetas e Poesias, além da coluna com textos variados, ofereço aos leitores minha "escrevivencia" atípica na Série "Diário de um espectro chamado mãe, onde é possível encontrar textos diversos dentro do universo autista. Sou casada, mãe de dois filhos autistas, poeta, escritora e trovadora sempre gostei de compor e escrever sobre vida e sociedade. Inclusive com composições, paródias e versões para uso educacional. 

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