Deusa destoante
não derramo lágrimas
tampouco declamo gargalhadas
apenas uma força fraca
uma fachada programada
esmagada nessa senda afiada
um tanto morta…
sangue fluindo droga…
droga!
pura ausência,
não se importa
não respira
não absorve
psique miserável!
corpo morre…
e nessa alma ácida que me dissolve
deslizo sem rumo, sem norte.
sem sorte, letargicamente insensível
sou escuridão visível
tão palpável, indescritível!
veja, nem cruel,
tampouco boa…
Ah… uma Deusa que destoa.
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Fonte da imagem:
https://www.pexels.com/pt-br/foto/arte-fundo-preto-conceitual-abstrato-5759837/
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