Luiz E. Plouvier

Arauto

Navegarei com arauto
Filho de meu senhor
Quando disseres auto
Eu irei o transpor

E num acidente
Submersa a nau
Estará presente
Todo meu mau

E prostado estarei
Demonstrando fraqueza
Murmurando tristeza
Lamentando estarei

Quando eu ver o rei
Lhe direi: Foi engano
O salvar eu tentei
Mas só por trás dos panos

Admirei sufocando
Gritando socorro
E eu só escutando
O mar, eu, ajudei

Consultei a cigana
O meu grande amor
E surpreso na dor
O meu fim, encontrei

Pois a mandato do rei
Um simples publicano
Na calada da noite
Revelou que eu planejei:

Foi este que falso chorou
Fora este que mentindo falou
E a ti enganou e forjou
Tal tragédia meu rei

E ele tão magoado
Na alma tão revoltado
Meu amor torturou
E lhe fez prometer

Um fim me dar
Quem vem lá
Quem me protegerá
Ou me consolará

Pois quem mata a espada
Da espada, provará

Pois quem mata à pedra
Sem pressa, seu fim, encontrará.

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Imagem: https://pixabay.com/pt/illustrations/principe-cora%C3%A7%C3%A3o-corda-vermelha-6467502/

 

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Luiz E. Plouvier

As vezes como um sopro penso, como dizer sobre meu eu. Então chego a conclusão que sou: Divertido, jovem, criativo, indeciso, entre outros pontos. Mas uma certeza tenho, que se você chegou aqui, seja Bem Vindo! Sou Luiz Eduardo.

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