Luiz E. Plouvier
Poemas da Madrugada – O Rei e o Escárnio: Um Pai e um Coliseu
Por amor a teu filho
Mantenha seu brilho
Em minha presença
Venha com reverência
Nunca tenha ausência
Diante a minha fronte
Eu quem amedronte
Sem quem confronte
Meus atos de escárnio
Então quero nabo
Na refeição babo
Algo mais consistente
E tu ser negligente
Ser tão diferente
Zombo ao bestiário
Quase um documentário
Sobre este cenário
Venho apreciar
Um pai sem salário
Deve manter o seu filho
Ou deve me entregar
Por isso lhe mando
Reter te o teu brilho
Para não apagar
Diante ao teu filho
Que serás conduzido
Ao grande circo
Para alimentar
Meus famintos leões
Para lhes saborear
Alguma palavra?
Sem mais reclamações
Podes chorar, se espernear
Pois após hoje, nunca virás falar
“Se quer uma palavra dirás, entre os caninos”