Marcos Pereira

HOLOCAUSTO

Uma expressão grega e que significa “Sacrifício pelo fogo”. Nos dias atuais, não mais usamos esta expressão por nos remeter as atrocidades nazistas praticadas na segunda guerra mundial. Porém, hoje, podemos evidencia-la como chacina, matança ou eliminação. Assim, exteriorizamos no nosso dia a dia a forma de extermínio de uma população pobre de entendimento e carente de recursos, onde tentamos sobreviver ao genocídio de uma sociedade doente e carente de regras, princípios, educação e amor ao próximo.

Esse genocídio está implícito na violência da nossa sociedade, mas ele não está exteriorizado na aversão de qualquer cidadão que ameasse a liberdade da expressão política ou que lute pelos direitos humanos. Assim, levamos a vida dentro de um padrão que consideramos uma sociedade “perfeita”.

Convivemos normalmente com leis que aprovam o rearmamento que é um conceito similar a expressão de genocídio, pois essa é uma “solução final” para os problemas atribuídos a esse contingente contrário a uma política de exclusão da população carente. O desgoverno que temos hoje, atua de forma indiscriminada na desinformação de conceitos básicos, tais como a ciência, tecnologia e a ausência total de projetos sociais. Além de omitir a sua responsabilidade no genocídio causado pela ausência de recursos básicos para saúde. Prova disso, é o número absoluto que temos após um ano e sete meses do primeiro caso explicito do COVID-19. Porém, com a falta de entendimento e por credibilidade a um desgoverno de alguns cidadãos, o número absoluto que hoje é divulgado aos óbitos derivados pela pandemia, tem a tendência de aumentar ainda mais.

A história demonstra as atrocidades diárias que enfrentamos e também nos mostra a solução para todas as nossas enfermidades.

A morte existe, mas patrocina-la através de atos e leis, não demonstra a solução para os problemas. A cura para todas as nossas mazelas está no desenvolvimento e na prática de investimentos em áreas fundamentais para o nosso desenvolvimento, tais como: tecnologia, educação, saneamento básico, moradia e emprego. Talvez, através dessas reformas poderemos esquecer de vez a expressão genocida que tanto nos atormenta e que nos veda os nossos olhos para identificarmos o justo do injusto.

 

Marcos Pereira

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