Thaina Fillietaz
Soneto do Nó
Nó que se faz e desfaz e refaz
E se refez em emaranhado,
Não tem o que e quem o desfaça.
Ao tentar desfazer os nós, falhei.
Lutei contra “moinhos de ventos”
Uma luta fadada ao fracasso…
E mesmo assim queremos lutar,
Luta constante e incessante,
O mérito, é a ingratidão…
A luta para a transformação,
Está amarrada em nó em nós.
O nó apertou-se e a massa…
Sufocou-se mesmo assim aceitou,
E o nó só aumentou, sem findar…
Imagem: https://pixabay.com/pt/photos/corda-amarrado-n%c3%b3-entrela%c3%a7ado-6605896/