Série: Diário de um espectro chamado mãe – Texto: “Uma frase, uma saudade”
E aqui vai mais um “momento” desse alto e baixo que vivemos nesse universo adverso. As vezes mais “baixos” que “altos” mas não seria vida; se fosse diferente seria um conto.
A dificuldade de se expressar no mundo TEA existe, mas a vontade também. As vezes parecem indiferentes mas sempre haverá uma situação em especial para que essa expressão aconteça.
Num texto anterior de título: “Os pés pelas mãos”, eu havia relatado o amor do Caio pelos pés! Gosta de dormir segurando os meus.
Eu havia saído como de costume e a princípio ele estava tranquilo com a ausência. Foi aí então que veio o “soninho”. E com isso a saudade do chamego no pé da mamãe.
Com o vocabulário ainda reduzido a palavras soltas de repente formou-se a frase: “Papai, qué mamãe!”
Coração apertou…
Sentimento ambíguo de alegria pela conquista e culpa por ter feito falta!
Cheguei da rua correndo…
Um banho rápido…
E o chamego no pé até dormir!
Imagem do texto: Arquivo da autora
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Josileine Pessoa F Gonçalves