Luiz E. Plouvier

Projeto 16 horas de escrita – “O Culto ao Faminto: Um Poema de Decisões Distintas” – Luiz E. Plouvier

 

“Decido no começo para não complicar
O Futuro é difícil de identificar, por fim
Sei que estou preso, numa terra escura
E minha decisão ficará no convento
Numa grande casa, de guerras e brigas.
Todavia, no cimento pisei, tanto modelei
Minha história quem diga, tudo que arruinei…”

Luiz E. Plouvier

 

Disputo nas ruas, faço vans revoluções

Destruo as estruturas, das grandes construções

E formo um castelo, com minhas decisões

Reformo o sinédrio, reformo as conversações.

 

Encontro no escuro, um segredo oculto

Um culto ao faminto, um prato e um vulto

Me escondo nos muros, atrás dos mistérios

Somente observo, dadas situações…

 

Será um critério, um escape, compromisso

Será um deslize, um romance, eu insisto

Nos contos de fada, nas fábulas, enredos 

Será um presente, me reter por perto.

 

O rei, o homem, a máquina, o escravo,

O velho, o boto, o alecrim, o palhaço,

O circo, o demônio, o estudo, o trabalho

O cárcere, o presídio, tudo bem amarrado

 

As disputas nas ruas, aos conventos fechados

Aos problemas no circo, já se foi o palhaço

Sobrou a piada, no escuro, um sorriso;

O culto, se acaba, eu saio perdido…

 

Nas ruas, nos mares, nos campos, 

Nas velhas cidades, nos grandes terreiros

O vulto é saudade, uma longa quimera

Não mando em nada, só descanso em terra…

 

Alecrim novidades? “Enfermos na terra”

Meu corpo reage, aos vermes, as feras

Meus ossos interagem, com o núcleo da guerra

Vai vencer os demônios, os reis das novelas

 

As muitas favelas vão se ajoelhar

A biqueira, ao sorriso, ao faminto, ao chorar

Os presídios entendem, vão se amontoar

O sinédrio próspera, antes de derribar

 

Todas as famílias, todo estudo tratado

Todo velho sabido, todo eterno escravo

O romance das máquinas, em tempos de guerra

São os contos de fadas, aos homens que enterra

 

Filhinhos, amigos, carcereiros amados,

O mundo é um moinho, um cata-vento arruinado

Um terreiro fechado, o fim do casamento

O conflito é a marca, porque todo convento

 

Terminará fechado, com o pó e o cimento

Que um dia nas ruas, grandes revoluções

Tanto ocasionaram, muitas corrupções 

Ao fim de desmantelar o meu próprio castelo.

 


 

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Segue aí! 😁

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Luiz E. Plouvier

As vezes como um sopro penso, como dizer sobre meu eu. Então chego a conclusão que sou: Divertido, jovem, criativo, indeciso, entre outros pontos. Mas uma certeza tenho, que se você chegou aqui, seja Bem Vindo! Sou Luiz Eduardo.

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