Canta comigo, solte um assobio
Se liberte do frio, em total concílio
Esquente seu corpo como o fogo
Derretendo todo gelo do seu coração.
Cancelem o dilúvio e a inundação
Intervenham nas gotas de desilusão
Comprometam as nuvens de algodão
E todo torpedo de pura aflição.
Com uma capa de chuva amarela
Uma bota preta com listra vermelha
E o mundo chorando molhado
O valente segue em frente.
Então cantem comigo, um assobio
Um som frustrante de melancolia
E a primordial dança dos sons
Aos estrondos dos céus e da ventania.
Recitem e reflitam sobre a chuva
Enquanto se inunda todo planeta Terra
Em vigor despreparado, tão desprezado,
No jovem que vê, vive e se representa
Na margem da maioria perdida
Medíocre como o bronze, mas rica
Como o diamante em sua raiz
Suja, pura e serena, como o oceano.
Sejam vocês pequenos, reflexos nossos,
Sejam a chama que aniquila o frio
E a dor do passado chuvoso,
Que as tempestades levantam.
Seja o vento, a nau, seja o líder
Na sua semana de chuva.
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Imagem: https://pixabay.com/pt/illustrations/desenho-animado-pintura-fantasia-5266407/
