Nosso Cordel – “Um Diário em um cordel” – Renato Cardoso

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–Nosso Cordel: “Coluna destinada a publicação de cordéis de escritores acima de 18 anos. Basta enviar para: revistaentrepoetasepoesias@gmail.com (por favor, colocar as devidas identificações)”.

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Um Diário em um cordel
Renato Cardoso

Abril de dois mil e nove,
jornalista visionário,
abriu portas para as artes,
implantando no cenário.
Do sindicato fez palco,
nascendo assim um Diário.

O jovem poeta aceitou,
dando luz ao que surgia,
mostrando que era possível,
fazer o que o tempo urgia.
Dar a arte devido espaço,
e formar a ideologia.

Os poetas foram chegando
com suas formosas rimas.
E os músicos a tocar
melodiosas obras-primas,
e a plástica do espetáculo,
quadros, esquentando os climas.

Primeiro ano se passou
e tiveram que parar.
A condição não surgiu
para o projeto bancar,
mas não acabou o sonho
de um dia continuar.

Tristes anos se passaram,
uns cinco, sem harmonia.
De novo pelo Sobrinho,
chegaram ao Sintonia.
O público apareceu,
média de cem, que alegria!

Aos gonçalenses as honras,
homenagens merecidas.
Da nossa terra falamos
com vergonhas esquecidas.
Sem politicagens, trocas,
pelas obras tão sortidas.

Um jornal é produzido,
edições de puro encanto.
Crônicas, trovas, poesias,
da arte mágico recanto.
É de graça, cortesia,
com qualidade, no entanto.

Parcerias se formaram.
Enfim, o teatro surgiu
com a dança rodopiando,
e os quadrinhos atingiu.
Divina expressão artística,
e o Diário evoluiu.

Nas escolas adentraram.
Itinerante, euforia.
Falaram pra tenras crianças,
jovens, o que era utopia.
De tudo bela mensagem,
leve a vida com poesia.

Na eternidade gravaram,
os nomes na antologia.
Vinte e dois grandes artistas
nos escritos da magia.
Perfeita obra que abençoa,
e provoca sinergia.

Mas a vida quis mudança,
e novo palco ganharam.
Saíram do Sintonia,
pro ICBEU se destinaram.
Galeria de imortais,
lugar que se consagraram.

A juventude chegou,
mudando a inteira rotina,
dando pura singeleza
ao qual tudo se destina.
E que o futuro da classe,
não fechará as cortinas.

A doação tem como meta.
Seja livros ou atenção.
Doar-se ato divino e belo,
que agrega no coração
de quem recebe tão livre,
o feito de abnegação.

Queres tão logo escrever?
Não se esqueça do importante.
A técnica é necessária
na inspiração de um errante.
Sinta a arte entrar, se permita
verás que é empolgante.

O futuro a Deus pertence.
Levam isso com maestria,
sem egos ou até vaidades,
com sorriso no dia-a-dia.
Isso tudo e muito mais,
é Diário da Poesia.

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